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Biden utiliza Polônia como pretexto para começar guerra com Rússia, afirma coronel americano
Biden utiliza Polônia como pretexto para começar guerra com Rússia, afirma coronel americano
Sputnik Brasil
A administração Biden pode estar planejando iniciar uma guerra entre a OTAN e a Rússia, utilizando como desculpa uma invasão polonesa da Ucrânia Ocidental... 12.05.2022, Sputnik Brasil
2022-05-12T05:56-0300
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O especialista notou que os êxitos das forças russas em combates no território da antiga república soviética e o estado lamentável do Exército ucraniano foram contra os planos de Washington.Segundo relatos não confirmados vindos de Varsóvia, "o pessoal polonês foi discretamente instruído a fazer planos de intervenção no conflito ucraniano, tomando a parte ocidental da Ucrânia", afirma o coronel.O oficial acrescentou que Kiev, controlada pelos EUA, não teria nenhum problema em dar permissão para Varsóvia intervir, o que é necessário para legitimar as hostilidades desta escala. Enquanto isso, Washington planeja utilizar possíveis incidentes entre militares russos e poloneses em seus interesses.O militar apontou, porém, que agora é difícil especular quão legítima seria uma intervenção polonesa para a OTAN intervir no conflito aos olhos dos membros da aliança, por isso, Washington vai deixar a cada país a seu critério as ações concretas.Na semana passada, o ex-deputado ucraniano, Ilia Kiva, acusou Varsóvia de fazer preparativos para anexar territórios ucranianos ocidentais à Polônia em uma postagem seu Telegram, dizendo que a formação de uma "linha de defesa ocidental" pode ser o primeiro estágio para a criação de um governo ucraniano "pró-ocidental" baseado em Lvov, o qual seria posteriormente absorvido pela Polónia após um referendo.Entretanto, o porta-voz do Ministério do Interior polonês, Stanislaw Zaryn, negou a existência de tais planos, acusando a Rússia de uma "operação de informação contra a Polônia e os EUA" e "espalhar insinuações".Em 24 de fevereiro, a Rússia começou a operação militar especial de "desmilitarização e desnazificação" da Ucrânia, por ordem do presidente Vladimir Putin. Conforme as declarações do Ministério da Defesa, as Forças Armadas russas atacam exclusivamente instalações militares e tropas ucranianas, sem ameaças aos civis.
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Biden utiliza Polônia como pretexto para começar guerra com Rússia, afirma coronel americano
05:56 12.05.2022 (atualizado: 11:25 12.05.2022) A administração Biden pode estar planejando iniciar uma guerra entre a OTAN e a Rússia, utilizando como desculpa uma invasão polonesa da Ucrânia Ocidental, escreve em uma coluna do American Conservative o coronel aposentado Douglas Macgregor, ex-assessor do secretário de Defesa dos EUA.
O especialista
notou que os êxitos das forças russas em combates no território da antiga república soviética e
o estado lamentável do Exército ucraniano foram contra os planos de Washington.
"Confrontada com o fracasso inequívoco da assistência dos EUA e da chegada em massa de novas armas para resgatar as forças ucranianas da inevitável destruição, a administração Biden está desesperada para reverter a situação e salvar a face. A Polônia parece oferecer uma saída", escreve o militar.
Segundo relatos não confirmados vindos de Varsóvia, "o pessoal polonês foi discretamente instruído a fazer planos de
intervenção no conflito ucraniano,
tomando a parte ocidental da Ucrânia", afirma o coronel.
O oficial acrescentou que Kiev, controlada pelos EUA,
não teria nenhum problema em dar permissão para Varsóvia intervir, o que é necessário para legitimar as hostilidades desta escala. Enquanto isso, Washington planeja utilizar
possíveis incidentes entre militares russos e poloneses em seus interesses.
"Presumivelmente, a administração Biden pode esperar que um confronto envolvendo russos e poloneses em qualquer forma [...] poderia levar uma reunião do conselho da Aliança Atlântica para aplicar o artigo 5º do Tratado da OTAN", esclareceu Macgregor.
O militar apontou, porém, que agora é difícil especular quão legítima seria uma intervenção polonesa para a OTAN intervir no conflito aos olhos dos membros da aliança, por isso, Washington vai deixar a cada país a seu critério as ações concretas.
"O máximo que qualquer analista pode dizer com confiança neste momento é que a intervenção militar polonesa confrontaria os membros da OTAN com o espectro da guerra com a Rússia, o próprio desenvolvimento que a maioria dos membros da OTAN se opõe", alertou Macgregor.
Na semana passada, o ex-deputado ucraniano,
Ilia Kiva, acusou Varsóvia de fazer preparativos para anexar territórios ucranianos ocidentais à Polônia em uma
postagem seu Telegram, dizendo que a formação de uma "
linha de defesa ocidental" pode ser o primeiro estágio para a criação de um governo ucraniano "pró-ocidental"
baseado em Lvov, o qual seria posteriormente absorvido pela Polónia após um referendo.
Entretanto, o porta-voz do Ministério do Interior polonês, Stanislaw Zaryn, negou a existência de tais planos, acusando a Rússia de uma "operação de informação contra a Polônia e os EUA" e "espalhar insinuações".
Em 24 de fevereiro, a Rússia começou
a operação militar especial de "desmilitarização e desnazificação" da Ucrânia, por ordem do presidente Vladimir Putin. Conforme as declarações do Ministério da Defesa, as Forças Armadas russas atacam exclusivamente instalações militares e tropas ucranianas, sem ameaças aos civis.