Oficiais britânicos agiam contra a Rússia na Ucrânia 12 dias antes da operação militar, diz fonte
22:16 12.05.2022 (atualizado: 23:14 12.05.2022)
© AP Photo / Mindaugas KulbisMilitares britânicos em Vilnius, na Lituânia
© AP Photo / Mindaugas Kulbis
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Oficiais britânicos no comando ucraniano de "operação antiterrorista", em Kramatorsk, elaboravam um plano de ação contra as Forças Armadas russas 12 dias antes do início da operação militar especial da Rússia, em 24 de fevereiro, disse à Sputnik uma fonte das forças russas, com base em informações das Forças Armadas da Ucrânia.
Junto a funcionários da empresa militar privada canadense GardaWorld, os oficiais foram envolvidos na sincronização de informações recebidas da inteligência da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e das tropas ucranianas, de acordo com a fonte.
"Segundo informações recebidas de fontes das Forças Armadas da Ucrânia, um grupo de oficiais do departamento militar britânico já estava presente no território da Ucrânia muito antes do início das hostilidades. Assim, de 11 a 14 de fevereiro, acompanhados pela empresa militar privada GardaWorld, os comandantes britânicos realizaram atividades para sincronizar a inteligência técnica recebida pela OTAN, com a sede em Kramatorsk, onde foram consideradas as opções para a realização de operações militares contra as Forças Armadas russas", disse a fonte.
Além disso, em 24 de fevereiro, no início da operação militar, os militares britânicos se deslocaram para Kiev com o objetivo de gerenciar a defesa da cidade, ainda conforme informações da fonte.
Ainda de acordo com a fonte, os oficiais britânicos ainda trabalham regularmente na gestão das forças armadas ucranianas, coordenando ações de vários ramos das forças armadas usando a inteligência da OTAN.
© Sputnik / Aleksei KudenkoIgreja cristã ortodoxa destruída em Novoignatievka, República Popular de Donetsk
Igreja cristã ortodoxa destruída em Novoignatievka, República Popular de Donetsk
© Sputnik / Aleksei Kudenko
A empresa GardaWorld, sediada no Canadá, possui mais de 120 mil funcionários, muitos mercenários, que anteriormente trabalharam para serviços de inteligência britânicos. A companhia possui uma grande filial em Londres.
Desde o início de fevereiro de 2022, os militares das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) relataram repetidamente a chegada de instrutores e mercenários do exterior, inclusive do Reino Unido, à região de Donbass.
Além disso, os correspondentes da Sputnik encontraram documentos nas áreas libertadas de Donbass que atestam a participação de militares britânicos no treinamento de tropas ucranianas e batalhões nacionais.