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Trump propôs assassinar Maduro, mas considerava Guaidó 'fraco', revela ex-chefe do Pentágono
Trump propôs assassinar Maduro, mas considerava Guaidó 'fraco', revela ex-chefe do Pentágono
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O ex-presidente dos EUA avaliou opções para remover Nicolás Maduro do poder na Venezuela, inclusive através de uma invasão direta do país, escreveu ex-chefe do... 15.05.2022, Sputnik Brasil
2022-05-15T10:44-0300
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Donald Trump, ex-presidente dos EUA (2017-2021), propôs aos líderes de oposição da Venezuela que matassem Nicolás Maduro, mandatário do país, indicou no sábado (14) a agência espanhola Europa Press, citando o livro "Um Juramento Sagrado" ("A Sacred Oath", em inglês), que foi publicado na terça-feira (10) por Mark Esper, ex-chefe do Pentágono (2019-2020)."É claro que sempre agradeceríamos a assistência dos EUA", respondeu o opositor, acrescentando que os venezuelanos que moravam na Colômbia "queriam recuperar seu país por eles próprios". Isso levou Esper a questionar Guaidó se os seus apoiadores estariam dispostos a se "organizar, treinar e lutar", em vez de envolver diretamente tropas dos EUA contra Maduro."Sim, o fariam", concluiu Guaidó após uma argumentação tortuosa, o que não tranquilizou o ex-secretário de Defesa dos EUA.Donald Trump e a equipe do Conselho de Segurança Nacional (NSC, na sigla em inglês) dos EUA continuaram favorecendo uma invasão militar direta dos EUA, e não desde a Colômbia, que "seria complicada". Guaidó deixou de se opor à ideia, o que levou Esper a "direcionar qualquer conversa sobre este tema em uma direção diferente".No entanto, a falha da tentativa de golpe de Estado 2019 contra Maduro reforçou a opinião de Trump de que Guaidó era "fraco" e que o presidente efetivo da Venezuela era "forte". A Operação Gideon de maio de 2020 para depor Nicolás Maduro, que, segundo o ex-chefe do Pentágono, poderia ter sido o plano aprovado por Juan Guaidó, também foi frustrado mais tarde por Caracas.
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Trump propôs assassinar Maduro, mas considerava Guaidó 'fraco', revela ex-chefe do Pentágono
O ex-presidente dos EUA avaliou opções para remover Nicolás Maduro do poder na Venezuela, inclusive através de uma invasão direta do país, escreveu ex-chefe do Pentágono em um livro.
Donald Trump, ex-presidente dos EUA (2017-2021), propôs aos líderes de oposição da Venezuela que matassem Nicolás Maduro, mandatário do país, indicou no sábado (14) a agência espanhola Europa Press, citando o livro "Um Juramento Sagrado" ("A Sacred Oath", em inglês), que foi
publicado na terça-feira (10) por Mark Esper, ex-chefe do Pentágono (2019-2020).
"O que aconteceria se o Exército dos EUA
fosse lá e se livrasse de Maduro?", perguntou Trump em 5 de fevereiro de 2020, durante uma reunião em Washington com os opositores venezuelanos Juan Guaidó, Julio Borges, Carlos Vecchio e Mauricio Claver-Carone, citado por Esper, que acreditava que o presidente dos EUA estava "pondo à prova" Guaidó.
"É claro que sempre agradeceríamos a assistência dos EUA", respondeu o opositor, acrescentando que os venezuelanos que moravam na Colômbia "queriam recuperar seu país por eles próprios". Isso levou Esper a questionar Guaidó se os seus apoiadores estariam dispostos a se "organizar, treinar e lutar", em vez de envolver diretamente tropas dos EUA contra Maduro.
"Sim, o fariam", concluiu Guaidó
após uma argumentação tortuosa, o que não tranquilizou o ex-secretário de Defesa dos EUA.
Donald Trump e a equipe do Conselho de Segurança Nacional (NSC, na sigla em inglês) dos EUA continuaram favorecendo uma invasão militar direta dos EUA, e não desde a Colômbia, que "seria complicada". Guaidó deixou de se opor à ideia, o que levou Esper a "direcionar qualquer conversa sobre este tema em uma direção diferente".
"Como eu disse sarcasticamente ao presidente antes da reunião, tenho certeza de que a oposição venezuelana 'lutaria até o último americano' se nós o oferecêssemos", disse Esper.
No entanto, a falha da tentativa de golpe de Estado 2019 contra Maduro reforçou a
opinião de Trump de que Guaidó era "fraco" e que o presidente efetivo da Venezuela era "forte". A Operação Gideon de maio de 2020 para depor Nicolás Maduro, que, segundo o ex-chefe do Pentágono, poderia ter sido o plano aprovado por Juan Guaidó, também foi frustrado mais tarde por Caracas.