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Bolsonaro defende Forças Armadas nas eleições e diz que 'há uma democracia que é o voto contado'

© Foto / Alan Santos / Palácio do Planalto / CCBY 2.0Presidente da República Jair Bolsonaro discursa no Rio de Janeiro, em 19 de maio de 2022
Presidente da República Jair Bolsonaro discursa no Rio de Janeiro, em 19 de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 19.05.2022
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Segundo presidente, no sistema eleitoral brasileiro "paira uma sombra de suspeição" e por isso sugestões das Forças Armadas para o pleito deste ano "não serão jogadas no lixo".
Em um evento no Rio de Janeiro nesta quinta-feira (19), o presidente, Jair Bolsonaro (PL), voltou a reclamar do Supremo Tribunal Federal (STF) e a duvidar do sistema eleitoral do país.
O mandatário também afirmou que as sugestões apresentadas pelas Forças Armadas para o acompanhamento da apuração das eleições "não serão jogadas no lixo", segundo o UOL.

"O voto é a alma da democracia. Ele tem que ser contado publicamente e auditado. Não serão duas ou três pessoas que vão bater no peito e dizer 'eu mando, vai ser assim e quem agir diferente eu vou caçar registro e vou prender.' Isso não é democracia [...]. As Forças Armadas, das quais sou chefe supremo, foram convidadas a participar do processo eleitoral. Não vão ser jogadas no lixo as observações, as sugestões das Forças Armadas. Não podemos enfrentar o sistema eleitoral onde paire a sombra da suspeição. Há uma democracia que é o voto contado", disse.

Ainda durante o discurso, Bolsonaro voltou a dizer que é perseguido pelo STF e que há "interferências explícitas do poder Judiciário" em seu governo.
"Mais da metade do meu tempo eu passo me defendendo de interferências indevidas do STF. É triste isso daí", afirmou.
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Na última segunda-feira (16), o presidente entrou com uma notícia-crime contra o ministro, Alexandre de Moraes, no próprio STF acusando Moraes de abuso de autoridade. A ação foi arquivada na terça-feira (17) pelo ministro Dias Toffoli, que alegou não haver indicativo de crime no pedido.
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