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Damasco diz que áreas ocupadas por tropas dos EUA em breve retornarão ao controle do governo
Damasco diz que áreas ocupadas por tropas dos EUA em breve retornarão ao controle do governo
Sputnik Brasil
Os Estados Unidos e seus aliados da milícia curda síria controlam amplas faixas de território no leste da Síria, principalmente áreas que produzem petróleo... 19.05.2022, Sputnik Brasil
2022-05-19T20:07-0300
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Damasco voltou a acusar Washington, nesta quinta-feira (19), de roubo dos recursos sírios, enfatizando que os EUA devem retirar suas forças do país imediatamente.Segundo o ministro das Relações Exteriores sírio, Faisal Mekdad, a ocupação norte-americana no leste da Síria será encerrada em breve. Ele falou sobre os planos das Forças militares norte-americanas e das Forças Democráticas da Síria (SDF, na sigla em inglês) para construir uma refinaria de petróleo na província de Al-Hasakah.O governo sírio estima que a capacidade das instalações que estão sendo erguidas nos campos de Rmelan pode girar em 3 mil barris por dia, e entende que a construção da refinaria representa "um grande aumento do roubo e pilhagem do petróleo sírio da região".Em declarações para uma televisão local, Mekdad chamou a presença norte-americana na Síria de ilegal, e disse que as regiões ocupadas pelas forças americanas "logo estarão sob a autoridade do governo de Damasco".Mekdad pediu às milícias curdas das Forças Democráticas Sírias que percebam que os EUA eventualmente se retirarão do país, abandonando-as.O ministro das Relações Exteriores afirmou que o apoio de Damasco à causa palestina e seus esforços para libertar territórios ocupados por Israel nas Colinas de Golã e no sul do Líbano estão entre as principais causas por trás do conflito apoiado por estrangeiros que abala a Síria desde 2011.As forças dos EUA ocupam áreas ricas em petróleo e alimentos da Síria desde 2017, entrando no país sob o pretexto de combater o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países). Os terroristas invadiram o norte e oeste do Iraque e o leste da Síria de 2013 a 2017, proclamando um califado, antes de serem repelidos e derrotados por uma ampla coalizão internacional.O governo Biden não expressou intenção de retirar as forças dos EUA da Síria, com pelo menos 900 soldados e um número desconhecido de mercenários operando em diversas bases.Autoridades sírias e a mídia acusaram essas forças de proteger instalações de produção de petróleo e gás e de escoltar comboios de petroleiros e caminhões carregados de alimentos para fora do país para o Iraque, enquanto traziam armas e suprimentos para as bases. Joe Biden insiste que a presença ilegal dos EUA no país visa "impedir o ressurgimento" do terrorismo. Enquanto isso, o Exército sírio confronta regularmente as forças de ocupação dos EUA, bloqueando estradas locais e estabelecendo postos de controle para tentar impedir a passagem de veículos blindados americanos.
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Damasco diz que áreas ocupadas por tropas dos EUA em breve retornarão ao controle do governo
20:07 19.05.2022 (atualizado: 20:11 19.05.2022) Os Estados Unidos e seus aliados da milícia curda síria controlam amplas faixas de território no leste da Síria, principalmente áreas que produzem petróleo, gás e alimentos.
Damasco
voltou a acusar Washington, nesta quinta-feira (19),
de roubo dos recursos sírios, enfatizando que os EUA devem retirar suas forças do país imediatamente.
Segundo o ministro das Relações Exteriores sírio, Faisal Mekdad, a ocupação norte-americana no leste da Síria será encerrada em breve.
Ele falou sobre os planos das Forças militares norte-americanas e das Forças Democráticas da Síria (SDF, na sigla em inglês) para construir uma refinaria de petróleo na província de Al-Hasakah.
O governo sírio estima que a capacidade das instalações que estão sendo erguidas nos campos de Rmelan pode girar em 3 mil barris por dia, e entende que a construção da refinaria representa "um grande aumento do roubo e pilhagem do petróleo sírio da região".
Em
declarações para uma televisão local, Mekdad chamou a
presença norte-americana na Síria de ilegal, e disse que as regiões ocupadas pelas forças americanas "logo estarão sob a autoridade do governo de Damasco".
Mekdad pediu às milícias curdas das Forças Democráticas Sírias que percebam que os EUA eventualmente se retirarão do país, abandonando-as.
O ministro das Relações Exteriores afirmou que o apoio de Damasco à causa palestina e seus esforços para libertar territórios ocupados por Israel nas Colinas de Golã e no sul do Líbano estão entre as principais causas por trás do conflito apoiado por estrangeiros que abala a Síria desde 2011.
"Dado o forte compromisso da Síria com tais posições, bem como sua localização estratégica e grande influência regional, nações hostis vêm tentando afetar as políticas do governo de Damasco. Tendo falhado em suas tentativas, eles recorreram ao terrorismo e patrocinaram essa ameaça com bilhões de dólares", afirmou.
As forças dos EUA
ocupam áreas ricas em petróleo e alimentos da Síria desde 2017, entrando no país sob o
pretexto de combater o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países).
8 de fevereiro 2022, 08:21
Os terroristas invadiram o norte e oeste do Iraque e o leste da Síria de 2013 a 2017, proclamando um califado, antes de serem repelidos e derrotados por uma ampla coalizão internacional.
O governo Biden não expressou
intenção de retirar as forças dos EUA da Síria, com pelo menos 900 soldados e um número desconhecido de mercenários operando em diversas bases.
Autoridades sírias e a mídia acusaram essas forças de proteger instalações de produção de petróleo e gás e de escoltar comboios de petroleiros e caminhões carregados de alimentos para fora do país para o Iraque, enquanto traziam armas e suprimentos para as bases.
Joe Biden
insiste que a presença ilegal dos EUA no país visa "
impedir o ressurgimento" do terrorismo.
Enquanto isso, o Exército sírio confronta regularmente as forças de ocupação dos EUA, bloqueando estradas locais e estabelecendo postos de controle para tentar impedir a passagem de veículos blindados americanos.
3 de fevereiro 2022, 03:38