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EUA exortam Taiwan a reforçar defesas, mas falham em entregar equipamentos militares solicitados
EUA exortam Taiwan a reforçar defesas, mas falham em entregar equipamentos militares solicitados
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Taiwan deve reforçar suas defesas e melhorar o treinamento para se proteger da possível "agressão" da China em meio à crise da Ucrânia, disse o almirante... 19.05.2022, Sputnik Brasil
2022-05-19T05:38-0300
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"Essa é uma grande lição aprendida e um alerta, particularmente no que diz respeito a não apenas ter o material certo, mas [ter] as pessoas treinadas para usá-lo de maneira correta", afirmou Gilday na terça-feira (17) em um evento organizado pelo Conselho de Relações Exteriores, um influente think tank baseado em Washington. Falando com outros altos comandantes do Pentágono, incluindo os chefes do Exército, Força Aérea, Corpo dos Fuzileiros Navais, Força Espacial, Marinha e da Guarda Costeira, o almirante norte-americano observou que Taiwan era "geograficamente" um "conjunto de problemas diferentes" da Ucrânia. Por sua vez, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, respondeu às reflexões do alto comandante dos EUA dizendo que a questão de Taiwan não era da conta de Washington. "As observações correspondentes dos EUA contrariam o compromisso norte-americano com a China sobre a questão de Taiwan e constituem uma interferência nos assuntos internos da China", disse Wang. No mês passado, a mídia norte-americana informou que os fornecedores de defesa dos EUA estavam atrasando a entrega de equipamentos militares a Taiwan no valor de US$ 14,2 bilhões (cerca de R$ 70,3 bilhões) que a ilha autogovernada adquiriu em 2019, mas ainda não tinha recebido devido a "questões de aquisição relacionadas com COVID-19". No início de maio, o Ministério da Defesa Nacional de Taiwan anunciou que tinha sido informado pelos EUA de que não receberia os solicitados obuses autopropulsados M109A6 até 2026, na melhor das opções, e que o atraso levou a entidade militar da ilha a "considerar cuidadosamente" as alternativas.
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EUA exortam Taiwan a reforçar defesas, mas falham em entregar equipamentos militares solicitados
Taiwan deve reforçar suas defesas e melhorar o treinamento para se proteger da possível "agressão" da China em meio à crise da Ucrânia, disse o almirante Michael Gilday, chefe das Operações Navais dos EUA.
"Essa é uma grande lição aprendida e um alerta, particularmente no que diz respeito a não apenas ter o material certo, mas [ter] as pessoas treinadas para usá-lo de maneira correta",
afirmou Gilday na terça-feira (17) em um evento organizado pelo Conselho de Relações Exteriores, um influente think tank baseado em Washington.
Falando com outros altos comandantes do Pentágono, incluindo os chefes do Exército, Força Aérea, Corpo dos Fuzileiros Navais, Força Espacial, Marinha e da Guarda Costeira, o almirante norte-americano observou que Taiwan era "geograficamente" um "conjunto de problemas diferentes" da Ucrânia.
"Você não vai chegar lá rápida ou facilmente depois que as balas começarem a voar", explicou Gilday.
Por sua vez, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, respondeu às reflexões do alto comandante dos EUA dizendo que a
questão de Taiwan não era da conta de Washington.
"As observações correspondentes dos EUA contrariam o compromisso norte-americano com a China sobre a questão de Taiwan e constituem uma
interferência nos assuntos internos da China", disse Wang.
"Instamos os EUA a respeitar os princípios de Uma Só China e os três comunicados conjuntos China-EUA e a agir com seriedade em sua declaração de não apoiar a 'independência de Taiwan' para evitar graves danos aos laços [entre] China e os EUA e a paz e estabilidade em todo o estreito de Taiwan", acrescentou o porta-voz chinês.
No mês passado, a mídia norte-americana informou que os fornecedores de defesa dos EUA estavam atrasando a
entrega de equipamentos militares a Taiwan no valor de US$ 14,2 bilhões (cerca de R$ 70,3 bilhões) que a ilha autogovernada adquiriu em 2019, mas ainda não tinha recebido devido a "questões de aquisição relacionadas com COVID-19".
No início de maio, o Ministério da Defesa Nacional de Taiwan anunciou que tinha sido informado pelos EUA de que não receberia os solicitados obuses autopropulsados M109A6 até 2026, na melhor das opções, e que o atraso levou a entidade militar da ilha a "considerar cuidadosamente" as alternativas.