Suécia teria solicitado ao Pentágono para aumentar presença naval dos EUA no mar Báltico
© Foto / Marinha dos EUA / MC3 Maria G. LlanosO destróier de mísseis guiados USS William P. Lawrence (DDG 110) e o Navio-Escola (NE) Brasil (U27) conduzem exercício de passagem (PASSEX) no mar do Caribe

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As autoridades suecas estão solicitando uma maior presença naval dos EUA no mar Báltico como parte dos esforços diplomáticos para avançar o processo em curso de adesão da Suécia e Finlândia à OTAN, informaram dois responsáveis de defesa ao portal USNI News.
Representantes da Suécia em Washington estão pedindo aos EUA o aumento de exercícios bilaterais e multilaterais com a Marinha e Corpo de Fuzileiros Navais e para enviar mais navios para o mar Báltico, afirmaram as fontes ao portal.
Na quarta-feira (18), o secretário de Defesa dos EUA Lloyd Austin e o ministro da Defesa sueco Peter Hultqvist realizaram uma reunião, enquanto a apresentação formal da adesão da Suécia e Finlândia à OTAN ocorreu no mesmo dia em Bruxelas.
As partes "ressaltaram a importância da segurança e da estabilidade na Europa e da unidade transatlântica", lê-se no comunicado do encontro. "Ambos [os países] esperam aprofundar a cooperação bilateral", acrescenta a nota.
De acordo com o portal, o Pentágono está agora cogitando como os EUA poderiam aumentar a sua presença naval na região. A mídia aponta também que, segundo informações desta segunda-feira (16), os EUA tinham implantados na Europa 28 navios de guerra, em comparação com 20 no início de janeiro.
Anteriormente, em uma conversa telefônica com presidente finlandês Sauli Niinisto, o líder russo Vladimir Putin disse que a adesão dos dois países nórdicos pode ter um impacto negativo nas suas relações com Moscou, que foram construídas no espírito de boa vizinhança e parceria e prosperam em benefício mútuo.