Japão e EUA devem liderar no mundo para alcançar um 'Indo-Pacífico livre e aberto', diz premiê
07:51 23.05.2022 (atualizado: 07:52 23.05.2022)
© AP Photo / Jason TarletonNesta foto divulgada pelo Comando Indo-Pacífico dos EUA, o grupo de ataque de porta-aviões do Reino Unido liderado pelo HMS Queen Elizabeth (R 08) e as Forças de Autodefesa Marítima do Japão lideradas pelo destróier de helicópteros da classe Hyuga (JMSDF) JS Ise (DDH 182 ) juntaram-se aos grupos de ataque de porta-aviões da Marinha dos EUA liderados pelos navios-chefe USS Ronald Reagan (CVN 76) e USS Carl Vinson (CVN 70) para conduzir várias operações de grupo de ataque de porta-aviões no mar das Filipinas, em 3 de outubro de 2021
© AP Photo / Jason Tarleton
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O Japão e os EUA devem liderar no mundo a fim de implementar o princípio de um "Indo-Pacífico livre e aberto", disse o premiê japonês, Fumio Kishida, no discurso de boas-vindas antes das conversações com o presidente dos EUA, Joe Biden.
"É com prazer que dou as boas-vindas ao presidente Biden na sua primeira visita ao Japão neste cargo. A presente visita demonstra que, quaisquer que sejam as circunstâncias, os EUA estão aumentando o seu envolvimento nos assuntos da região do Indo-Pacífico [...] É em tais momentos que o Japão e os EUA devem liderar no mundo para a concretização do princípio de uma região do Indo-Pacífico livre e aberta. A este respeito, espero que a visita do presidente Biden ao Japão e a cúpula bilateral Japão-EUA sejam significativas", disse Kishida.
Em particular, os dois líderes se comprometeram a "trabalhar em estreita colaboração para enfrentar os desafios em matéria de segurança, incluindo os programas de mísseis balísticos e nucleares da [Coreia do Norte] e o comportamento cada vez mais coercivo da China, que é contrário ao direito internacional".
No final do encontro com Biden, o primeiro-ministro japonês disse aos jornalistas que Tóquio acompanha de perto a atividade naval da China e seus treinamentos conjuntos com a Rússia, tendo reiterado "uma clara rejeição das tentativas de alterar pela força o status quo nos mares Sul da China e da China Oriental".
O presidente dos EUA declarou nesta segunda-feira (23) que os EUA estão prontos para responder militarmente e defender Taiwan em caso de invasão chinesa.