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Em visita à China, representante da ONU é instada a esclarecer desinformação sobre direitos humanos
Em visita à China, representante da ONU é instada a esclarecer desinformação sobre direitos humanos
Sputnik Brasil
Ministro das Relações Exteriores chinês diz que algumas forças anti-China têm usado questões de direitos humanos como tentativa de suprimir o país. 24.05.2022, Sputnik Brasil
2022-05-24T12:33-0300
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O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse à enviada da ONU, Michelle Bachelet, que Pequim espera que sua visita ajude a "esclarecer informações erradas" sobre seu histórico de direitos humanos. De acordo com a agência de notícias estatal chinesa, Xinhua, o representante de Pequim se encontrou com a comissária de direitos humanos no início de sua viagem de seis dias e criticou "alguns países e forças anti-China" por espalharem "informações falsas" e "vilificar a China com ataques caluniosos". Durante reunião nesta segunda-feira (23) em Guangzhou, sul da China, Wang disse que "o objetivo deles é usar questões de direitos humanos como desculpas para reprimir a China e politizar e usar como arma a questão dos direitos humanos". Em comunicado, o porta-voz do governo chinês afirmou que a ONU deveria promover a cooperação em vez do confronto, com base no princípio de respeito mútuo e igualdade de tratamento.Ainda segundo Wang, a China "fez a proteção dos direitos e interesses legítimos dos cidadãos sua tarefa básica", acrescentando que "salvaguardar os direitos das minorias étnicas era uma parte importante de seu trabalho". Na segunda-feira (23), Bachelet também realizou uma videochamada com cerca de 100 diplomatas ocidentais, a maioria com sede em Pequim, dizendo-lhes que sua visita não seria uma "investigação", em uma aparente tentativa de gerenciar as expectativas da viagem, de acordo com a Bloomberg. Acusada de abusos generalizados dos direitos humanos contra membros da comunidade étnica uigur e outros grupos muçulmanos em Xinjiang, a China tem negado veementemente as acusações, dizendo que são estratégias mentirosas para descredibilizar o país. A última vez que um alto comissário para os direitos humanos da ONU visitou a China foi em 2005.
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Em visita à China, representante da ONU é instada a esclarecer desinformação sobre direitos humanos
Ministro das Relações Exteriores chinês diz que algumas forças anti-China têm usado questões de direitos humanos como tentativa de suprimir o país.
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse à enviada da ONU, Michelle Bachelet, que Pequim espera que sua visita ajude a
"esclarecer informações erradas" sobre seu
histórico de direitos humanos.
De
acordo com a agência de notícias estatal chinesa, Xinhua, o representante de Pequim se encontrou com a comissária de direitos humanos no início de sua viagem de seis dias e criticou "
alguns países e forças anti-China" por espalharem "informações falsas" e "vilificar a China com ataques caluniosos".
Durante reunião nesta segunda-feira (23) em Guangzhou, sul da China, Wang disse que "o
objetivo deles é usar questões de direitos humanos como
desculpas para reprimir a China e politizar e usar como arma a questão dos direitos humanos".
Em comunicado, o porta-voz do governo chinês afirmou que a ONU deveria promover a cooperação em vez do confronto, com base no princípio de respeito mútuo e igualdade de tratamento.
"As instituições multilaterais de direitos humanos devem servir como um importante local de cooperação e diálogo, em vez de um novo campo de batalha para divisão e confronto", disse ele.
Ainda segundo Wang, a China "fez a proteção dos direitos e interesses legítimos dos cidadãos sua tarefa básica", acrescentando que "salvaguardar os direitos das minorias étnicas era uma parte importante de seu trabalho".
Na segunda-feira (23), Bachelet também realizou uma videochamada com cerca de 100 diplomatas ocidentais, a maioria com sede em Pequim, dizendo-lhes que sua
visita não seria uma "investigação", em uma aparente tentativa de gerenciar as expectativas da viagem, de
acordo com a Bloomberg.
"Enquanto estaremos discutindo questões sensíveis e importantes, espero que isso nos ajude a construir confiança e nos permita trabalhar juntos no avanço dos direitos humanos na China e globalmente", disse Bachelet.
Acusada de abusos generalizados dos direitos humanos contra membros da
comunidade étnica uigur e outros grupos muçulmanos em Xinjiang, a China tem
negado veementemente as acusações, dizendo que são estratégias mentirosas para descredibilizar o país.
A última vez que um alto comissário para os direitos humanos da ONU visitou a China foi em 2005.