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Exército chinês adverte EUA com exercícios de prontidão de combate perto da costa de Taiwan

© AFP 2023 / Ted AljibeForças especiais da Marinha do Exército de Libertação Popular (ELP) da China
Forças especiais da Marinha do Exército de Libertação Popular (ELP) da China - Sputnik Brasil, 1920, 25.05.2022
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O Exército chinês realizou exercícios militares perto da costa de Taiwan, enviando um novo sinal aos EUA e mostrando que a política de intimidação norte-americana não surtirá efeitos na região.
"O Comando do Teatro Leste do ELP organizou patrulhas conjuntas para garantir a prontidão de combate e exercícios militares no espaço marítimo e aéreo ao redor da ilha de Taiwan", informou a instituição chinesa através do Wechat.
Além disso, o Exército chinês enviou uma advertência aos norte-americanos que tentam influenciar a região contra a China em mais uma ação pela "soberania" dos EUA.
"Essa é uma séria advertência às atividades recentes dos EUA e de Taiwan", comunicou.
O comunicado destaca que Taiwan faz parte da China, e o Exército chinês está posicionado e determinado a impedir a intervenção de forças externas ou quaisquer tentativas das forças separatistas de organizar a "independência de Taiwan".
Na segunda-feira (23), o presidente dos EUA, Joe Biden, declarou que os EUA estão prontos para responder militarmente e defender Taiwan em caso de invasão chinesa.
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Anteriormente, o diretor do Escritório da Comissão Central para Relações Exteriores da China, Yang Jiechi, disse ao assessor de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, durante conversa telefônica que Pequim tomará medidas duras se Washington interferir nos assuntos internos do país.
Ele especificou que a questão de Taiwan é a mais importante e sensível nas relações sino-americanas e que, se os EUA continuarem jogando a chamada carta taiwanesa e seguindo o "caminho errado", isso inevitavelmente resultará no surgimento de uma "situação perigosa".
Pequim considera Taiwan parte inalienável de seu território soberano e se opõe a quaisquer contatos oficiais entre a ilha e outros países. Enquanto isso, os EUA apoiam as forças pró-independentistas em Taiwan e vendem armas à ilha.
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