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Europa, EUA e Kiev discordam da forma de resolver o conflito na Ucrânia, diz NYT

© AP Photo / Brendan SmialowskiO presidente Joe Biden, à esquerda, conversa com o presidente francês Emmanuel Macron e o primeiro-ministro britânico Boris Johnson, à direita, ao chegarem à sede da OTAN em Bruxelas, quinta-feira, 24 de março de 2022
O presidente Joe Biden, à esquerda, conversa com o presidente francês Emmanuel Macron e o primeiro-ministro britânico Boris Johnson, à direita, ao chegarem à sede da OTAN em Bruxelas, quinta-feira, 24 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 27.05.2022
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De acordo com a mídia norte-americana New York Times, entre os EUA, a UE e a Ucrânia há uma discordância sobre como resolver o conflito armado e quais serão os próximos passos a tomar.
A mídia observa que, nos últimos dias, os presidentes e primeiros-ministros, bem como os líderes dos partidos americanos definiram a ideia de vitória na Ucrânia como o verdadeiro ponto de discordância.
Isso porque algumas autoridades ucranianas acreditam que o conflito chegará ao final apenas quando as tropas russas deixarem o país, enquanto o Ocidente está tentando resolver a situação através de negociações, com a Ucrânia cedendo alguns territórios à Rússia como parte de um acordo de paz.
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Por sua vez, os políticos europeus, como o primeiro-ministro da Letônia, Krisjanis Karins, afirmam que "a única solução para o conflito é a vitória ucraniana e a derrota russa", enquanto a Polônia acredita que a melhor saída seja a Ucrânia ceder às exigências russas. Tudo isso cria uma grande discordância sobre a resolução do conflito na região.
"Diferentes objetivos dificultam ainda mais definir como será a vitória [...] E eles prenunciam o próximo debate sobre a posição de Zelensky e seus aliados ocidentais, se finalmente iniciarão negociações ou seguirão com o conflito", adicionou o NYT.
Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação especial militar para "desmilitarização e desnazificação da Ucrânia".
Durante a operação, as Forças Armadas da Rússia eliminam instalações da infraestrutura militar ucraniana, sem realizar ataques contra alvos civis em cidades. Os militares russos também organizam corredores humanitários para a população civil que foge da violência dos neonazistas e nacionalistas.
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