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Europol teme que armas enviadas à Ucrânia acabem proliferando entre grupos terroristas e extremistas

© AP Photo / Peter DejongSede da Europol em Haia, Países Baixos, 10 de outubro de 2018.
Sede da Europol em Haia, Países Baixos, 10 de outubro de 2018. - Sputnik Brasil, 1920, 29.05.2022
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Catherine De Bolle, diretora executiva da Europol, expressou preocupação com as armas enviadas pelos países ocidentais à Ucrânia, lembrando como muitas delas acabaram no mercado negro após as Guerras Iugoslavas.
Catherine De Bolle, diretora executiva da Europol, declarou que a agência está se preparando para um influxo na Europa de armas ilegais, originalmente enviadas à Ucrânia por países ocidentais para ajudar as tropas ucranianas que lutam contra a Rússia.
Falando em entrevista ao jornal Welt am Sonntag, ela disse, citada no sábado (28), que a agência de segurança está preocupada com quem receberá essas armas quando as hostilidades terminarem.
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De Bolle observou que, há 30 anos, grandes quantidades de armas surgiram na Europa após o fim das Guerras Iugoslavas e que estas armas são usadas ainda hoje por vários grupos criminosos. A diretora executiva da Europol quer agora evitar a proliferação de armas da Ucrânia por toda a Europa, e um grupo de trabalho internacional já começou a explorar as opções para lidar com este problema potencial. Contudo, ela não detalhou as medidas planejadas pela agência.
Além de monitorar o tráfico de armas, a Europol também está de olho em terroristas conhecidos e extremistas violentos que tentem deixar a Ucrânia para a Europa, especialmente de direita, acrescentou Catherine De Bolle.
Moscou advertiu repetidamente os países ocidentais contra o envio de armas para a Ucrânia, que vê como prolongando o conflito em vez de ajudar a Ucrânia, como esses países afirmam. Kremlin sublinhou ainda que Kiev não poderá garantir que estas armas não acabem nas mãos de extremistas ou terroristas.
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