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Apesar das sanções EUA seguem comprando petróleo russo refinado em países terceiros, diz WSJ
Apesar das sanções EUA seguem comprando petróleo russo refinado em países terceiros, diz WSJ
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Apesar das sanções, os EUA continuam comprando petróleo russo refinado em países terceiros, escreve The Wall Street Journal citando Lauri Myllyvirta, analista... 02.06.2022, Sputnik Brasil
2022-06-02T11:21-0300
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A Europa acabou de introduzir restrições contra o petróleo da Rússia, mas os transportadores e refinarias estão colocando o petróleo no mercado ocultando as suas origens. Acredita-se que alguns combustíveis sejam parcialmente fabricados a partir de óleo cru russo e que teriam sido levados para a Nova York e Nova Jersey, nos EUA, no mês passado. Índia passou a ser um centro essencial para os fluxos de petróleo russo. As importações do país dispararam para 800.000 barris por dia desde o início do conflito na Ucrânia, em comparação com 30.000 barris diários importados antes, de acordo com a empresa de dados de mercados de commodities Kpler. Uma refinaria que pertence à gigante energética indiana Reliance Industries Ltd. comprou sete vezes mais petróleo russo em maio, em comparação com os níveis antes do início da operação especial, o que passou a representar um quinto da sua compra total, segundo a empresa. "O que provavelmente aconteceu foi que a Reliance comprou um carregamento de óleo cru russo, refinou-o e, em seguida, vendeu o produto no mercado de curto prazo, onde encontrou um comprador dos EUA", disse Myllyvirta. As exportações indianas de produtos petrolíferos refinados, reforçadas por suprimentos baratos russos, têm crescido acentuadamente nos últimos meses. As remessas diárias para a Europa aumentaram em um terço e em 43% para os EUA em uma base trimestral. Anteriormente, o presidente dos EUA Joe Biden disse que o seu país cessou completamente de comprar recursos energéticos russos. Depois disso, ele afirmou que os EUA vão liberar um milhão de barris de petróleo por dia de suas reservas nos próximos seis meses.
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Apesar das sanções EUA seguem comprando petróleo russo refinado em países terceiros, diz WSJ
11:21 02.06.2022 (atualizado: 13:19 02.06.2022) Apesar das sanções, os EUA continuam comprando petróleo russo refinado em países terceiros, escreve The Wall Street Journal citando Lauri Myllyvirta, analista principal do Centro de Pesquisa para Energia e Ar Limpo.
A Europa acabou de introduzir restrições contra o petróleo da Rússia, mas os transportadores e refinarias estão colocando o petróleo no mercado ocultando as suas origens.
Acredita-se que alguns combustíveis sejam parcialmente fabricados a partir de óleo cru russo e que teriam sido levados para a Nova York e Nova Jersey, nos EUA, no mês passado.
Índia passou a ser um centro essencial para os
fluxos de petróleo russo. As importações do país
dispararam para 800.000 barris por dia desde o início do
conflito na Ucrânia, em comparação com 30.000 barris diários importados antes, de acordo com a empresa de dados de mercados de commodities Kpler.
Uma refinaria que pertence à gigante energética indiana Reliance Industries Ltd. comprou sete vezes mais petróleo russo em maio, em comparação com os níveis antes do início da operação especial, o que passou a representar um quinto da sua compra total, segundo a empresa.
"O que provavelmente aconteceu foi que a Reliance comprou um carregamento de óleo cru russo, refinou-o e, em seguida, vendeu o produto no mercado de curto prazo,
onde encontrou um comprador dos EUA",
disse Myllyvirta.
"Parece que existe um comércio onde o petróleo russo é refinado na Índia e depois parte dele é vendido para os EUA", acrescentou especialista.
As exportações indianas de produtos petrolíferos refinados, reforçadas por suprimentos baratos russos, têm crescido acentuadamente nos últimos meses. As remessas diárias para a Europa aumentaram em um terço e em 43% para os EUA em uma base trimestral.
Anteriormente, o presidente dos EUA Joe Biden disse que o seu país cessou completamente de comprar recursos energéticos russos. Depois disso, ele afirmou que os EUA vão liberar um
milhão de barris de petróleo por dia de suas reservas nos próximos seis meses.