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OTAN está chegando ao limite de armas pesadas que podem ser enviadas à Ucrânia, diz ex-comandante
OTAN está chegando ao limite de armas pesadas que podem ser enviadas à Ucrânia, diz ex-comandante
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Os países da OTAN que fornecem armas à Ucrânia não têm quase nada em seus arsenais para enviar ao país apesar de Kiev estar pressionando EUA e a Europa para... 02.06.2022, Sputnik Brasil
2022-06-02T04:41-0300
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Pierre Henrot, que foi um alto oficial de artilharia nuclear da OTAN e participou de forças de manutenção de paz da ONU nos Bálcãs, disse à agência que as decisões de fornecer armas mais pesadas à Ucrânia remontam a finais de abril. O presidente dos EUA, Joe Biden, descartou o envio de sistemas de mísseis autopropulsados M270 com o alcance de 300 km devido ao receio de que as tropas ucranianas pudessem atacar a Rússia. "Apesar da difícil situação do Exército ucraniano em Donbass, os EUA atingiram o limite quanto ao tipo de armas que fornecerão. Além disso, os países da OTAN sabem que estão perigosamente flertando com o conceito de co-beligerância e não querem ser arrastados em um conflito direto com Moscou", acrescentou Henrot. Os EUA, Austrália, Canadá concordaram em enviar obuseiros M777 de 155 mm para a Ucrânia. Por sua vez, Josep Borrell, chefe das Relações Exteriores da União Europeia, disse em 22 de maio que a UE tinha ficado sem equipamento militar para ajudar a Ucrânia. Agora, a atenção está focada nos EUA após a Casa Branca ter anunciado que o próximo pacote de US$ 700 milhões (R$ 3,33 bilhões) incluiria sistemas de mísseis guiados HIMARS, que podem atingir alvos até 80 km de distância.
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OTAN está chegando ao limite de armas pesadas que podem ser enviadas à Ucrânia, diz ex-comandante
Os países da OTAN que fornecem armas à Ucrânia não têm quase nada em seus arsenais para enviar ao país apesar de Kiev estar pressionando EUA e a Europa para transferirem sistemas de mísseis de longo alcance, disse à Sputnik um ex-comandante de artilharia da Aliança Atlântica.
Pierre Henrot, que foi um alto oficial de artilharia nuclear da OTAN e participou de forças de manutenção de paz da ONU nos Bálcãs, disse à agência que as decisões de fornecer armas mais pesadas à Ucrânia remontam a finais de abril.
O presidente dos EUA, Joe Biden, descartou o envio de sistemas de mísseis autopropulsados M270 com o alcance de 300 km devido ao receio de que as tropas ucranianas pudessem atacar a Rússia.
"Acho que estamos chegando aos limites do que a Europa e até os EUA estão dispostos a fornecer à Ucrânia, apesar das novas demandas do governo de Zelensky […] Os EUA já enviaram muito e poderiam enviar mais do mesmo para substituir as perdas […] Quanto aos europeus, apesar da publicidade feita sobre estas entregas, eles simplesmente não podem enviar mais equipamentos pesados, uma vez que não há muitos mais disponíveis em seus arsenais", observou o especialista.
"Apesar da difícil situação do
Exército ucraniano em Donbass, os EUA atingiram o limite quanto ao tipo de armas que fornecerão. Além disso, os
países da OTAN sabem que estão
perigosamente flertando com o conceito de co-beligerância e não querem ser arrastados em um conflito direto com Moscou", acrescentou Henrot.
Os EUA, Austrália, Canadá concordaram em enviar obuseiros M777 de 155 mm para a Ucrânia.
Por sua vez, Josep Borrell, chefe das Relações Exteriores da União Europeia, disse em 22 de maio que a UE tinha ficado sem
equipamento militar para ajudar a Ucrânia. Agora, a atenção está focada nos EUA após a Casa Branca ter anunciado que o próximo
pacote de US$ 700 milhões (R$ 3,33 bilhões) incluiria sistemas de
mísseis guiados HIMARS, que podem atingir alvos até 80 km de distância.