https://noticiabrasil.net.br/20220602/tensao-no-pacifico-nova-zelandia-repete-retorica-anti-china-norte-americana-22887715.html
Tensão no Pacífico: Nova Zelândia repete retórica norte-americana anti-China
Tensão no Pacífico: Nova Zelândia repete retórica norte-americana anti-China
Sputnik Brasil
Diante da pressão dos EUA na região do Pacífico, Nova Zelândia diz compartilhar das preocupações norte-americanas sobre a influência de Pequim junto às nações... 02.06.2022, Sputnik Brasil
2022-06-02T08:54-0300
2022-06-02T08:54-0300
2022-06-02T08:54-0300
panorama internacional
ásia-pacífico
ásia e oceania
china
austrália
nova zelândia
eua
pequim
washington
indo-pacífico
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/06/02/22887478_0:161:3071:1888_1920x0_80_0_0_28051887043df6660745aaaff9604d56.jpg
Após uma reunião entre o presidente dos EUA, Joe Biden, e a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, que destacou a chamada "preocupação compartilhada" sobre a influência da China no Pacífico Sul, os dois lados divulgaram, ainda na quarta-feira (1º), uma declaração conjunta de 3.000 palavras. De acordo com especialistas que conversaram com o Global Times, a Nova Zelândia estaria inclinada a ecoar a distorção pelos EUA do papel da China na região. Enquanto o conselheiro de Estado chinês e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, continua sua viagem pelo Pacífico, Biden e Ardern se reuniram em mais uma tentativa norte-americana de pressionar os Estados insulares a não ceder às propostas de cooperação chinesas. Ardern instou Biden a se envolver mais com os países insulares do Pacífico e levantou preocupações sobre a presença da China na região.Em referência ao acordo firmado entre China e Ilhas Salomão, esta não foi a primeira vez que a líder da Nova Zelândia expressou as chamadas preocupações sobre os acordos de cooperação chineses. Alguns especialistas consideram que o movimento de Washington junto aos países do Pacífico é feito de forma coercitiva, para que estes continuem servindo como ferramenta para a realização dos interesses americanos. Juntamente com a Austrália e os EUA, Ardern foi citada, ainda em abril, duvidando da razão para as Ilhas Salomão assinarem um acordo com a China.A líder da Nova Zelândia não pode resistir à crescente pressão dos EUA e da Austrália, já que os EUA vêm atraindo ansiosamente seus aliados para o seu lado para manter a hegemonia, disse Chen. A China se opõe firmemente à declaração conjunta de Nova Zelândia–EUA, acusando-os de distorcer e difamar a cooperação normal da China com os países insulares do Pacífico, além de chamar de irresponsáveis os comentários sobre os assuntos internos da China relacionados a Taiwan, Xinjiang e Hong Kong, segundo declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, em entrevista coletiva na quarta-feira.
https://noticiabrasil.net.br/20220531/biden-recebe-premie-da-nova-zelandia-e-diz-que-eua-tem-mais-trabalho-a-fazer-ilhas-do-pacifico--22868318.html
https://noticiabrasil.net.br/20220527/primeira-parada-da-china-em-viagem-pelo-pacifico-sul-ilhas-salomao-reafirmam-parceria-com-pequim-22820322.html
ásia-pacífico
china
austrália
nova zelândia
pequim
washington
indo-pacífico
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2022
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/06/02/22887478_170:0:2901:2048_1920x0_80_0_0_0510eef1206176d00ad1054184b8dc15.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
ásia-pacífico, ásia e oceania, china, austrália, nova zelândia, eua, pequim, washington, indo-pacífico, tensão geopolítica, wang yi, ministério das relações exteriores da china
ásia-pacífico, ásia e oceania, china, austrália, nova zelândia, eua, pequim, washington, indo-pacífico, tensão geopolítica, wang yi, ministério das relações exteriores da china
Tensão no Pacífico: Nova Zelândia repete retórica norte-americana anti-China
Diante da pressão dos EUA na região do Pacífico, Nova Zelândia diz compartilhar das preocupações norte-americanas sobre a influência de Pequim junto às nações insulares.
Após uma reunião entre o
presidente dos EUA, Joe Biden, e a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, que destacou a chamada
"preocupação compartilhada" sobre a influência da China no Pacífico Sul, os dois lados divulgaram, ainda na quarta-feira (1º), uma declaração conjunta de 3.000 palavras.
De
acordo com especialistas que conversaram com o Global Times, a Nova Zelândia estaria
inclinada a ecoar a distorção pelos EUA do papel da China na região.
Enquanto o conselheiro de Estado chinês e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, continua sua viagem pelo Pacífico, Biden e Ardern se reuniram em mais uma tentativa norte-americana de pressionar os Estados insulares a não ceder às propostas de cooperação chinesas.
Ardern instou Biden a se
envolver mais com os países insulares do Pacífico e levantou preocupações sobre a
presença da China na região.
"Em particular, os EUA e a Nova Zelândia compartilham uma preocupação de que o estabelecimento de uma presença militar persistente no Pacífico por um Estado que não compartilha nossos valores ou interesses de segurança alteraria fundamentalmente o equilíbrio estratégico da região e colocaria preocupações de segurança nacional para ambos os nossos países", diz o comunicado.
Em referência ao acordo firmado entre China e Ilhas Salomão, esta não foi a primeira vez que a líder da Nova Zelândia expressou as chamadas preocupações sobre os acordos de cooperação chineses.
Alguns especialistas consideram que o movimento de Washington junto aos
países do Pacífico é feito de forma coercitiva, para que estes continuem servindo como ferramenta para a
realização dos interesses americanos.
Juntamente com a Austrália e os EUA, Ardern foi citada, ainda em abril, duvidando da razão para as Ilhas Salomão assinarem um acordo com a China.
"Apesar de a Nova Zelândia não compartilhar tanta ambição geopolítica quanto a Austrália, ela compartilha uma visão comum que considera as nações insulares do Pacífico como esfera de poder de ex-colonizadores e se considera uma ramificação do Ocidente na região", afirmou o diretor do Centro de Estudos da Nova Zelândia e diretor executivo do Centro de Estudos da Ásia-Pacífico da Universidade Normal da China Oriental, Chen Hong.
A líder da Nova Zelândia não pode resistir à crescente pressão dos
EUA e da Austrália, já que os EUA vêm atraindo ansiosamente seus aliados para o seu lado
para manter a hegemonia, disse Chen.
A China se opõe firmemente à declaração conjunta de Nova Zelândia–EUA, acusando-os de
distorcer e difamar a cooperação normal da China com os países insulares do Pacífico, além de chamar de irresponsáveis os comentários sobre os
assuntos internos da China relacionados a Taiwan, Xinjiang e Hong Kong, segundo declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, em entrevista coletiva na quarta-feira.
"Esperamos que a Nova Zelândia se atenha à política diplomática independente e se envolva em aumentar a confiança mútua de segurança entre os países regionais e manter a paz e a estabilidade regionais", disse ele, enquanto instava os EUA a abandonar a mentalidade da Guerra Fria e o preconceito ideológico e a parar de interferir nos assuntos internos da China.