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Preocupada com inverno que se aproxima, Argentina aumenta em 250% importação de energia do Brasil

© Foto / Alexandre Marchetti / ItaipuBinacionalUsina Hidrelétrica de Itaipu, operada pela Itaipu Binacional, da qual a Eletrobras, estatal que está para ser privatizada, é uma das donas
Usina Hidrelétrica de Itaipu, operada pela Itaipu Binacional, da qual a Eletrobras, estatal que está para ser privatizada, é uma das donas - Sputnik Brasil, 1920, 03.06.2022
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Desde o início de maio deste ano, Buenos Aires vinha importanto volumes da ordem de 480 megawatts (MW) médios, no entanto, nos últimos dias, passou para o patamar de 1.200 MW médios.
Visando poder aquecer com eficácia ambientes durante o inverno que se aproxima, a Argentina elevou em cerca de 250% a importação de energia elétrica do Brasil, segundo o Valor Econômico.
O envio de energia entre os dois países se dá por meio da subestação conversora de Garabi, no Rio Grande do Sul, na fronteira entre ambos. De acordo com Walfrido Ávila presidente da Tradener – comercializadora responsável pela transação –, Buenos Aires vinha importando, desde o início de maio, volumes da ordem de 480 megawatts (MW) médios, passando nos últimos dias para o patamar de 1.200 MW médios.
Entretanto, o valor varia a cada dia. Dados preliminares do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) analisados na quarta-feira (1º), a exportação do Brasil ficou em torno de 1.000 MW médios.
O presidente da Argentina, Alberto Fernández (à esquerda), faz seu discurso anual sobre o Estado da Nação, que marca a sessão de abertura do Congresso, ao lado da vice-presidente Cristina Kirchner, em Buenos Aires, Argentina, 1º de março de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 30.05.2022
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Ávila afirma que ainda há espaço para crescimento do envio de energia para o país vizinho, podendo chegar até 1.700 MW médios.
Além da importação de energia do Brasil, a Argentina costuma comprar eletricidade do Uruguai e gás natural da Bolívia. Desde maio, o país vem recebendo seis milhões de metros cúbicos (m3) diários de La Paz, comprados da YPFB – que para atender à demanda reduziu a entrega do insumo à Petrobras ao volume mínimo de 14 milhões de m3/dia estabelecidos em contrato.
Segundo a mídia, a redução no fornecimento de gás boliviano se deu por razões comerciais. A YPFB viu oportunidade de negociar suprimento com o governo argentino recebendo mais pelo produto.
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