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Sem receber armamento pesado de Berlim, Ucrânia chama decisão política alemã de 'desgraça'
Sem receber armamento pesado de Berlim, Ucrânia chama decisão política alemã de 'desgraça'
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O enviado de Kiev criticou a falta de armas pesadas no último pacote de ajuda militar de Berlim. 06.06.2022, Sputnik Brasil
2022-06-06T07:55-0300
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Neste domingo (5), o embaixador da Ucrânia na Alemanha, Andrei Melnik, criticou a falta de fornecimento de armas pesadas de Berlim para apoiar Kiev em sua luta contra Moscou, acusando as autoridades alemãs de se recusarem a fornecer até equipamentos "antigos" ao país. As declarações vieram um dia depois que o presidente do parlamento ucraniano, Ruslan Stefanchuk, visitou a Alemanha, aparentemente para angariar apoio para entregas de armas pesadas. Na última sexta-feira (3), antes da reunião com a ministra da Defesa alemã, Christine Lambrecht, Stefanchuk disse que o rápido "fornecimento dos equipamentos mais modernos para a Ucrânia" ajudaria a aproximar a "vitória comum" sobre a Rússia."Não descarto receber submarinos da Alemanha, porque estamos prontos para nos tornarmos a fronteira de defesa oriental para toda a Europa", afirmou Stefanchuk. No final do dia, ele reiterou as expectativas de Kiev de que a Alemanha forneceria veículos blindados Marder e tanques Leopard, que Dmitry Kuleba, chefe da diplomacia da Ucrânia, descreveu no mês passado como o "sonho" de Kiev. Melnik atacou repetidamente a liderança alemã pela suposta falta de apoio de Berlim à Ucrânia no conflito em curso com a Rússia. Ele também lançou um ataque pessoal amargo ao chanceler alemão, Olaf Scholz, por sua recusa em visitar Kiev para mostrar solidariedade à Ucrânia. A Rússia iniciou sua operação militar especial no final de fevereiro, após o fracasso da Ucrânia em implementar os termos dos acordos de Minsk, assinados pela primeira vez em 2014, e o eventual reconhecimento de Moscou das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL). Os protocolos mediados pela Alemanha e pela França foram projetados para dar às regiões separatistas um status especial dentro do Estado ucraniano. Desde então, o Kremlin exigiu que a Ucrânia se declarasse oficialmente um país neutro que nunca se juntaria ao bloco militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) liderado pelos EUA.
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Sem receber armamento pesado de Berlim, Ucrânia chama decisão política alemã de 'desgraça'
O enviado de Kiev criticou a falta de armas pesadas no último pacote de ajuda militar de Berlim.
Neste domingo (5), o embaixador da Ucrânia na Alemanha, Andrei Melnik,
criticou a falta de fornecimento de armas pesadas de Berlim para apoiar Kiev em sua luta contra Moscou, acusando as autoridades alemãs de
se recusarem a fornecer até equipamentos "antigos" ao país.
"[O] governo alemão se recusa cinicamente a nos fornecer sequer tanques Leopard 1 antigos e veículos de combate de infantaria Marder", afirmou Melnik em um post de mídia social, classificando tal comportamento como uma "desgraça que entraria para a história".
As declarações vieram um dia depois que o presidente do
parlamento ucraniano, Ruslan Stefanchuk, visitou a Alemanha, aparentemente para
angariar apoio para entregas de armas pesadas.
Na última sexta-feira (3), antes da reunião com a ministra da Defesa alemã, Christine Lambrecht, Stefanchuk disse que o rápido "
fornecimento dos equipamentos mais modernos para a Ucrânia"
ajudaria a aproximar a "vitória comum" sobre a Rússia.
"Não descarto receber submarinos da Alemanha, porque estamos prontos para nos tornarmos a
fronteira de defesa oriental para toda a Europa", afirmou Stefanchuk. No final do dia, ele reiterou as expectativas de Kiev de que a Alemanha
forneceria veículos blindados Marder e tanques Leopard, que Dmitry Kuleba, chefe da diplomacia da Ucrânia, descreveu no mês passado como o "sonho" de Kiev.
Melnik atacou repetidamente a liderança alemã pela suposta falta de apoio de Berlim à Ucrânia no conflito em curso com a Rússia. Ele também lançou um ataque pessoal amargo ao chanceler alemão, Olaf Scholz, por sua recusa em visitar Kiev para mostrar solidariedade à Ucrânia.
"Fingir-se uma salsicha de fígado ofendida não soa muito como um estadista", disse Melnik quando Scholz se recusou a visitar Kiev, citando a própria decisão da Ucrânia de esnobar o presidente alemão Frank-Walter Steinmeier em meados de abril. Enquanto Steinmeier deveria visitar a capital da Ucrânia ao lado de outros importantes políticos europeus, as autoridades ucranianas disseram que ele "não era desejado" lá, acusando-o de promover relações excessivamente boas com Moscou.
A Rússia iniciou sua
operação militar especial no final de fevereiro, após o
fracasso da Ucrânia em implementar os termos dos acordos de Minsk, assinados pela primeira vez em 2014, e o eventual reconhecimento de Moscou das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL). Os protocolos mediados pela Alemanha e pela França foram projetados para dar às regiões separatistas um status especial dentro do Estado ucraniano.
Desde então, o Kremlin exigiu que a Ucrânia se declarasse oficialmente um país neutro que nunca se juntaria ao bloco militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) liderado pelos EUA.