https://noticiabrasil.net.br/20220607/apos-ocupacao-francesa-mali-diz-que-precisara-de-24-meses-para-voltar-a-democracia-22966317.html
Após ocupação francesa, Mali diz que precisará de 24 meses para voltar à democracia
Após ocupação francesa, Mali diz que precisará de 24 meses para voltar à democracia
Sputnik Brasil
A junta militar do Mali disse hoje (7) que levará 24 meses, a partir de março de 2022, para restaurar o governo civil no país. 07.06.2022, Sputnik Brasil
2022-06-07T14:34-0300
2022-06-07T14:34-0300
2022-06-07T15:43-0300
panorama internacional
oriente médio e áfrica
áfrica
mali
frança
exército da frança
militares
democracia
ocupação
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e5/07/14/17799854_0:160:3073:1888_1920x0_80_0_0_f0713b9ca46c76397e5ec9d5c2c76a5a.jpg
Após o golpe militar realizado em agosto de 2020, o Mali tenta organizar a política local para fazer uma transição para um regime democrático dentro de um prazo de dois anos.Segundo o porta-voz do país, Abdoulaye Maiga, esse é o mais recente movimento nas negociações com a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao, na sigla em francês) para suspender sanções que prejudicam a economia.Os líderes do Mali estão sob pressão para restaurar a democracia desde que derrubaram o governo e não cumpriram a promessa de realizar eleições em fevereiro de 2022.Maiga disse que a transição de regime político segue um "estágio avançado de negociações com a Cedeao", sendo que o Mali "espera que as sanções sejam levantadas".No último fim de semana, chefes de Estado da África Ocidental se reuniram em Acra, capital de Gana, para discutir a situação, escreve a Reuters.Eles concordaram em não suspender as sanções, que incluem fechamento de fronteiras e restrições a transações financeiras, a menos que os líderes interinos propusessem uma transição mais curta.Enquanto busca sua transição política, o Mali justifica a demora em razão dos problemas que ocorreram na esteira da saída das tropas francesas da região, após quase uma década de ocupação.Em fevereiro deste ano, a França, o Canadá e seus aliados na Força-Tarefa Takuba anunciaram a retirada de suas tropas do Mali, após nove anos de ocupação, devido a "desacordos com as autoridades de transição do país".Em 16 de maio, o governo interino do país africano disse que oficiais militares "apoiados pelo Ocidente" tentaram um golpe no país. O suposto plano frustrado foi executado na noite entre 11 e 12 de maio.A acusação contra os ocidentais marcou mais um ponto baixo entre o Mali e seus antigos "aliados" internacionais, que contribuíram na guerra que o país africano travou contra o terrorismo.O golpe de Estado que ocorreu no país, em 18 de agosto de 2020, foi condenado por representantes de diversas nações, incluindo França, Estados Unidos, Canadá, Rússia, Turquia e China.Na época, soldados detiveram vários funcionários do governo maliano, incluindo o então presidente, Ibrahim Boubacar Keita, que renunciou ao cargo.Eles criticavam o governo do país pela crise econômica, aumento do terrorismo, episódios de corrupção e gestão ao longo da pandemia de COVID-19.
https://noticiabrasil.net.br/20220517/mali-diz-que-militares-apoiados-pelo-ocidente-tentaram-golpe-22686063.html
https://noticiabrasil.net.br/20220513/moradores-do-mali-exigem-resposta-da-franca-apos-massacre-e-valas-comuns-em-gossi-22639214.html
áfrica
mali
frança
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2022
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e5/07/14/17799854_170:0:2901:2048_1920x0_80_0_0_ddaa57c50c0e2c8f281853c41a17da46.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
oriente médio e áfrica, áfrica, mali, frança, exército da frança, militares, democracia, ocupação
oriente médio e áfrica, áfrica, mali, frança, exército da frança, militares, democracia, ocupação
Após ocupação francesa, Mali diz que precisará de 24 meses para voltar à democracia
14:34 07.06.2022 (atualizado: 15:43 07.06.2022) A junta militar do Mali disse hoje (7) que levará 24 meses, a partir de março de 2022, para restaurar o governo civil no país.
Após o golpe militar realizado em agosto de 2020, o Mali
tenta organizar a política local para fazer uma
transição para um regime democrático dentro de um prazo de dois anos.
Segundo o porta-voz do país, Abdoulaye Maiga, esse é o mais recente movimento nas negociações com a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao, na sigla em francês) para
suspender sanções que prejudicam a economia.
Os líderes do Mali estão sob pressão para restaurar a democracia desde que derrubaram o governo e não cumpriram a promessa de realizar eleições em fevereiro de 2022.
Maiga disse que a transição de regime político segue um "estágio avançado de negociações com a Cedeao", sendo que o Mali "espera que as sanções sejam levantadas".
No último fim de semana, chefes de Estado da África Ocidental se reuniram em Acra, capital de Gana, para discutir a situação,
escreve a Reuters.
Eles concordaram em não suspender as sanções, que incluem fechamento de fronteiras e restrições a transações financeiras, a menos que os líderes interinos propusessem uma transição mais curta.
Enquanto busca sua transição política, o
Mali justifica a demora em razão dos problemas que ocorreram na
esteira da saída das tropas francesas da região, após quase uma década de ocupação.
Em fevereiro deste ano, a França, o Canadá e seus aliados na Força-Tarefa Takuba
anunciaram a retirada de suas tropas do Mali, após
nove anos de ocupação, devido a "desacordos com as autoridades de transição do país".
Em 16 de maio, o governo interino do país africano disse que oficiais militares "apoiados pelo Ocidente" tentaram um golpe no país. O suposto plano frustrado foi executado na noite entre 11 e 12 de maio.
A acusação contra os ocidentais marcou mais um ponto baixo entre o Mali e seus antigos "aliados" internacionais, que contribuíram na guerra que o país africano travou contra o terrorismo.
O golpe de Estado que ocorreu no país, em 18 de agosto de 2020, foi condenado por representantes de diversas nações, incluindo França, Estados Unidos, Canadá, Rússia, Turquia e China.
Na época, soldados detiveram vários funcionários do governo maliano, incluindo o então presidente, Ibrahim Boubacar Keita, que renunciou ao cargo.
Eles criticavam o governo do país pela crise econômica, aumento do terrorismo, episódios de corrupção e gestão ao longo da pandemia de COVID-19.