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Pela 1ª vez, chefes da Defesa de China e EUA se reúnem e Pequim diz: Taiwan é nosso território
Pela 1ª vez, chefes da Defesa de China e EUA se reúnem e Pequim diz: Taiwan é nosso território
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Autoridades se encontraram momentos antes da cúpula Diálogo de Shangri-La em Cingapura e o gigante asiático foi franco e direto em suas afirmações sobre a ilha... 10.06.2022, Sputnik Brasil
2022-06-10T17:03-0300
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Nesta sexta-feira (10), os chefes da Defesa de China e EUA reuniram-se pela primeira vez para um encontro presencial em Cingapura, no qual expressaram posições opostas em relação a Taiwan.Lloyd Austin, secretário de Defesa dos EUA, e Wei Fenghe, ministro da Defesa da China, encontraram-se por quase uma hora, o dobro do tempo inicialmente previsto, à margem da cúpula Diálogo de Shangri-La, que reúne autoridades e especialistas para discutir a segurança da região.Do lado chinês, Wei reiterou a posição firme de Pequim sobre a questão da ilha, prometendo que o governo chinês "despedaçará qualquer plano de 'independência de Taiwan' e defenderá resolutamente a unificação da pátria".Acrescentando que o governo chinês vai defender "com determinação a unificação da pátria" e que "existe apenas uma China, e Taiwan é uma parte sagrada e inalienável de seu território".Lloyd Austin, por sua vez, pediu ao governo de Xi Jinping que "se abstenha de novas ações desestabilizadoras", segundo nota divulgada pela pasta da Defesa norte-americana após as negociações.Uma autoridade norte-americana, sob condição de anonimato, disse que a maior parte da reunião se concentrou na questão de Taipé, segundo a Folha de São Paulo. O lado estadunidense teria criticado as posições agressivas da China e afirmado que o entendimento de Washington sobre a ilha permanecerá o mesmo.Embora tanto China quanto EUA digam publicamente que querem melhorar o relacionamento entre os dois países, Pequim e Washington permanecem polarizados em várias questões de segurança, da soberania de Taiwan à atividade militar no mar do Sul da China e a operação russa na Ucrânia.
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Pela 1ª vez, chefes da Defesa de China e EUA se reúnem e Pequim diz: Taiwan é nosso território
Autoridades se encontraram momentos antes da cúpula Diálogo de Shangri-La em Cingapura e o gigante asiático foi franco e direto em suas afirmações sobre a ilha autogovernada: "Qualquer tentativa de independência de Taiwan será esmagada".
Nesta sexta-feira (10), os chefes da Defesa de China e EUA
reuniram-se pela primeira vez para
um encontro presencial em Cingapura, no qual expressaram posições opostas em relação a Taiwan.
Lloyd Austin, secretário de Defesa dos EUA, e Wei Fenghe, ministro da Defesa da China, encontraram-se por quase uma hora, o dobro do tempo inicialmente previsto, à margem da cúpula Diálogo de Shangri-La, que reúne autoridades e especialistas para discutir a segurança da região.
Do lado chinês, Wei
reiterou a posição firme de Pequim sobre a questão da ilha, prometendo que o governo chinês "
despedaçará qualquer plano de 'independência de Taiwan' e defenderá resolutamente a unificação da pátria".
"O Exército de Libertação Popular da China [ELP] não teria escolha a não ser lutar a qualquer custo e esmagar qualquer tentativa de independência de Taiwan, assegurando a soberania nacional e a integridade territorial", afirmou o porta-voz da pasta.
Acrescentando que o governo chinês vai defender "com determinação a unificação da pátria" e que "existe apenas uma China, e Taiwan é uma parte sagrada e inalienável de seu território".
Lloyd Austin, por sua vez, pediu ao governo de Xi Jinping que "se abstenha de novas ações desestabilizadoras", segundo nota divulgada pela pasta da Defesa norte-americana após as negociações.
Uma autoridade norte-americana, sob condição de anonimato, disse que a
maior parte da reunião se concentrou na questão de Taipé,
segundo a Folha de São Paulo. O lado estadunidense
teria criticado as posições agressivas da China e afirmado que o entendimento de Washington sobre a ilha
permanecerá o mesmo.
Embora tanto China quanto EUA digam publicamente que querem melhorar o relacionamento entre os dois países,
Pequim e Washington permanecem polarizados em várias questões de segurança, da soberania de Taiwan à atividade
militar no mar do Sul da China e a operação russa na Ucrânia.