https://noticiabrasil.net.br/20220611/ex-dirigente-da-otan-propoe-artigo-5-economico-contra-coercao-por-parte-da-russia-e-da-china-23039653.html
Ex-dirigente da OTAN propõe 'Artigo 5º' econômico contra 'coerção' por parte da Rússia e da China
Ex-dirigente da OTAN propõe 'Artigo 5º' econômico contra 'coerção' por parte da Rússia e da China
Sputnik Brasil
Anders Rasmussen, secretário-geral da OTAN entre 2009 e 2014, pretende criar um novo instrumento de "dissuasão" contra a "coerção autoritária" por parte da... 11.06.2022, Sputnik Brasil
2022-06-11T13:44-0300
2022-06-11T13:44-0300
2022-06-11T13:44-0300
panorama internacional
américas
europa
otan
rússia
china
anders fogh rasmussen
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/06/0b/23039348_0:160:3073:1888_1920x0_80_0_0_79bbfa0099b40202573bb201b23d9b09.jpg
As democracias do mundo precisam criar uma versão econômica do Artigo 5º da OTAN sobre defesa mútua militar para se defenderem da agressão de "valentões" econômicos como a Rússia e a China, sugeriu na quinta-feira (9) Anders Rasmussen, ex-secretário-geral da OTAN (2009-2014)."Os valentões respondem à força e exploram a fraqueza. A possibilidade de uma resposta coordenada os faria pensar duas vezes antes de agir", escreveu Rasmussen em um texto publicado pelo Conselho de Chicago sobre Assuntos Globais, um think tank neoliberal, e escrito em conjunto com Ivo Daalder, ex-embaixador dos EUA na OTAN e presidente do think tank.Segundo o texto, o mecanismo econômico poderia operar como uma "aliança de democracias" em forma de reuniões e acordos, possivelmente através do formato da Cúpula pela Democracia de Washington, para "assegurar o apoio conjunto a outras democracias" no caso de "coerção econômica por uma autocracia" e a criação de linhas alternativas "democráticas" de crédito e cadeias de abastecimento para ajudar as empresas a suavizar os danos de retirada de grandes mercados "autocráticos".Os EUA e seus aliados têm sido acusados durante décadas de usar medidas semelhantes, particularmente com a imposição das chamadas "sanções secundárias", ou seja, restrições que atingem não apenas um país individual, mas qualquer outro país que faça negócios com eles.Em uma entrevista publicada na sexta-feira (10) pelo jornal Financial Times, Daalder disse que a proposta dele e de Rasmussen foi vista pela administração Biden, pelo Tesouro, pelo Departamento de Estado dos EUA e por funcionários da UE."Estes são interesses geoestratégicos [...] que podem ter que superar os interesses econômicos de uma forma que provavelmente não foi possível nos últimos 30 anos, mas precisa ser possível nos próximos" anos, acredita ele.
https://noticiabrasil.net.br/20220530/otan-aumentara-sua-defesa-em-todo-territorio-nao-apenas-no-flanco-oriental-diz-stoltenberg-22849213.html
china
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2022
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/06/0b/23039348_170:0:2901:2048_1920x0_80_0_0_ceb5d75620dc61bbc0815d8aec6bcfac.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
américas, europa, otan, rússia, china, anders fogh rasmussen
américas, europa, otan, rússia, china, anders fogh rasmussen
Ex-dirigente da OTAN propõe 'Artigo 5º' econômico contra 'coerção' por parte da Rússia e da China
Anders Rasmussen, secretário-geral da OTAN entre 2009 e 2014, pretende criar um novo instrumento de "dissuasão" contra a "coerção autoritária" por parte da Rússia e China e disse que a proposta foi vista por funcionários em Washington e Bruxelas.
As democracias do mundo precisam criar uma versão econômica do Artigo 5º da OTAN sobre defesa mútua militar para se defenderem da agressão de "valentões" econômicos como a Rússia e a China,
sugeriu na quinta-feira (9) Anders Rasmussen, ex-secretário-geral da OTAN (2009-2014).
" [...] Propomos um Artigo 5º Econômico entre as democracias para combater a coerção autoritária. Nossa proposta é inspirada no Artigo 5 da OTAN, que estabelece que um ataque militar a um aliado é considerado um ataque a todos. O objetivo é obter a mesma dissuasão e solidariedade na área econômica entre as democracias que a OTAN obtém
na área da segurança", sugeriu Rasmussen.
"Os valentões respondem à força e
exploram a fraqueza. A possibilidade de uma resposta coordenada os faria pensar duas vezes antes de agir", escreveu Rasmussen em um texto publicado pelo Conselho de Chicago sobre Assuntos Globais, um think tank neoliberal, e escrito em conjunto com Ivo Daalder, ex-embaixador dos EUA na OTAN e presidente do think tank.
Segundo o texto, o mecanismo econômico poderia operar como uma "aliança de democracias" em forma de reuniões e acordos, possivelmente através do formato da Cúpula pela Democracia de Washington, para "assegurar o apoio conjunto a outras democracias" no caso de "coerção econômica por uma autocracia" e a criação de linhas alternativas "democráticas" de crédito e cadeias de abastecimento para ajudar as empresas a suavizar os danos de retirada de grandes mercados "autocráticos".
Os EUA e seus aliados têm sido acusados durante décadas de usar medidas semelhantes, particularmente com a imposição das chamadas "sanções secundárias", ou seja,
restrições que atingem não apenas um país individual, mas qualquer outro país que faça negócios com eles.
Em uma entrevista
publicada na sexta-feira (10) pelo jornal Financial Times, Daalder disse que a proposta dele e de Rasmussen foi vista pela administração Biden, pelo Tesouro, pelo Departamento de Estado dos EUA e por funcionários da UE.
"Estes são interesses geoestratégicos [...] que podem ter que superar os interesses econômicos de uma forma que provavelmente não foi possível nos últimos 30 anos, mas precisa ser possível nos próximos" anos, acredita ele.