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Gazprom anuncia redução de fluxo de gás pelo Nord Stream após atraso de equipe técnica da Siemens

© Sputnik / Aleksandr GalperinLogotipo da empresa estatal russa Gazprom em São Petersburgo, Rússia, em 26 de outubro de 2021
Logotipo da empresa estatal russa Gazprom em São Petersburgo, Rússia, em 26 de outubro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 14.06.2022
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O volume de gás russo transportado através do gasoduto Nord Stream foi reduzido em dois terços após problemas de manutenção, comunicou a empresa estatal russa Gazprom.
A empresa estatal russa Gazprom advertiu nesta terça-feira (14) que não poderá fornecer diariamente mais que 100 milhões de metros cúbicos de gás através do gasoduto Nord Stream, rebaixando o valor planejado em dois terços.
"Neste momento, no gasoduto Nord Stream podem ser fornecidos 100 milhões de metros cúbicos por dia (de um volume diário planejado de 167 milhões de metros cúbicos)", escreveu a empresa no Telegram.
A limitação do volume transportado pelo gasoduto tem a ver com o atraso da equipe técnica alemã da empresa Siemens na estação compressora Portovaya, o que impede a compressão de gás necessária para transportar o volume planejado, de acordo com o comunicado.
Homem pesca no gelo do golfo da Finlândia ao lado da torre comercial Lakhta Center, sede da empresa russa de gás Gazprom, em São Petersburgo, Rússia, 13 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 31.05.2022
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A redução nas entregas também foi influenciada pela exaustão da vida útil e falhas técnicas dos dispositivos necessários, com o Serviço Federal de Vigilância Ecológica, Tecnológica e Nuclear (Rostekhnadzor) da Rússia proibindo temporariamente seu uso.
O volume de fornecimento de gás natural pela Rússia aos países europeus tem caído em meio à operação militar especial na Ucrânia, informou em 1º de junho o jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung, a qual levou os países ocidentais a reagir com sanções, incluindo contra a energia russa. Alguns países europeus também têm cortado unilateralmente o fornecimento do gás russo.
Moscou, por sua vez, respondeu ao congelamento das reservas do Banco Central da Rússia, que notou ser equivalente a exportar o gás gratuitamente, com o requerimento de o pagar com rublos, um plano a que várias empresas europeias já aderiram.
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