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Rússia porá fim à operação especial na Ucrânia quando for conveniente para Moscou, diz MRE russo

© AP Photo / Thomas PeterNo dia 30 de janeiro de 2019, o vice-ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Ryabkov, participa de uma conferência sobre o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), em Pequim
No dia 30 de janeiro de 2019, o vice-ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Ryabkov, participa de uma conferência sobre o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), em Pequim - Sputnik Brasil, 1920, 15.06.2022
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A Rússia colocará um ponto final na operação especial na Ucrânia onde for conveniente para Moscou e manterá firmemente suas posições, e se Vladimir Zelensky não está pronto para as negociações, isso é um direito seu, afirmou hoje (15) o vice-chanceler russo, Sergei Ryabkov.

"A nossa reação é que esses planos [de derrotar a Rússia] serão derrubados, vão fracassar, e vamos colocar o ponto final onde for conveniente para nós e não onde quaisquer estrategistas, ideólogos e planejadores militares em Washington ou em outras capitais imaginam a situação. Devemos provar pela força de vontade, pela força de armas, pela nossa prontidão em manter firmemente as posições determinadas por nossa liderança e garantir seu cumprimento", disse Ryabkov durante um programa no canal de TV Rossiya 1.

Segundo o vice-ministro, toda a responsabilidade pelo fracasso das negociações é de Kiev e seus "curadores ocidentais".
Ele também adicionou que a Rússia vê muito negativamente as entregas de armas pesadas à Ucrânia pelos países ocidentais, inclusive pelos EUA, e avisa constantemente Washington sobre o perigo de tais ações.

"Uma visão extremamente negativa das entregas de armas pesadas, especialmente de armas de longo alcance, se nós falamos, neste caso, dos sistemas de lançadores múltiplos de foguetes. Isso foi e permanece um elemento inalienável de nossa posição oficial", constatou o diplomata.

Entretanto, Moscou espera que os EUA e o Ocidente em geral tenham bom senso e não levem a situação na Ucrânia a um confronto direto com uso de armas nucleares, articulou Sergei Ryabkov.

"Espero que os resquícios de bom senso permitam a esses políticos, a esses candidatos ao papel de condutores globais, a absterem-se de tais decisões, porque não haverá caminho de volta caso as armas nucleares sejam usadas", respondeu Ryabkov à pergunta se os políticos ocidentais blefam ao falar sobre uma derrota da Rússia, um país que possui arsenal nuclear.

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