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Ocidente concordou em não fornecer aviões de combate e tanques à Ucrânia, diz Macron

© Julien de Rosa / PoolO presidente francês, Emmanuel Macron, participa de encontro no Palácio do Eliseu, em Paris, em 3 de junho de 2022
O presidente francês, Emmanuel Macron, participa de encontro no Palácio do Eliseu, em Paris, em 3 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 16.06.2022
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Os países ocidentais concordaram, quase de forma oficial, em não fornecer aviões de combate e tanques à Ucrânia para evitar uma guerra com a Rússia, disse o presidente francês, Emmanuel Macron, nesta quinta-feira (16).
O presidente da França, o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, chegaram à Ucrânia nesta quinta-feira (16), onde se encontraram com o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky.

"Você está falando de um acordo informal, mas é quase uma posição oficial dos parceiros da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte]. Ajudamos a Ucrânia a se defender, mas não entramos na guerra contra a Rússia. Portanto foi acordado não fornecer certas armas, como aeronaves ou tanques, e o presidente Zelensky está ciente desse acordo", disse Macron a repórteres, conforme noticiado pela agência de notícias ucraniana Ukrinform.

Segundo Macron, a França já enviou à Ucrânia 12 obuseiros autopropulsados ​Caesar. Ele afirmou que Zelensky pediu mais seis unidades desse equipamento.
O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky (à direita), aperta a mão do presidente da França, Emmanuel Macron, antes de reunião com líderes da União Europeia no Palácio Mariinsky. Kiev, Ucrânia, 16 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 16.06.2022
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Mais cedo nesta quinta-feira (16), o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa da Rússia, o coronel-general Mikhail Mizintsev, afirmou que na Ucrânia os Estados Unidos e os países subordinados aplicaram os mesmos métodos criminosos que foram empregados na Síria, onde houve a tentativa de derrubar as autoridades legítimas por meio de islamistas radicais.
Segundo ele, o Ocidente "apoiou e armou os terroristas ideologicamente motivados pelo islamismo radical" na Síria, com o objetivo de "derrubar o governo indesejável".

"E assim [foi] na Ucrânia, ao introduzirem a ideologia neonacionalista na parte radical da sociedade ucraniana, os EUA e seus satélites levaram ao poder as forças que promovem o crescimento de ideais fascistas", disse Mizintsev, acrescentando que agora os países ocidentais buscam prolongar o conflito o máximo possível, inundando a Ucrânia com todo tipo de armamento.

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