https://noticiabrasil.net.br/20220617/antigos-hominideos-ja-sabiam-fazer-fogo-ha-pelo-menos-800000-anos-aponta-estudo-foto-23137057.html
Antigos hominídeos já sabiam fazer fogo há pelo menos 800.000 anos, aponta estudo (FOTO)
Antigos hominídeos já sabiam fazer fogo há pelo menos 800.000 anos, aponta estudo (FOTO)
Sputnik Brasil
Arqueólogos de Israel e Canadá encontraram provas concretas de que o Homo erectus sabia manejar o fogo há cerca de 800.000 ou 1.000.000 anos. A conclusão foi... 17.06.2022, Sputnik Brasil
2022-06-17T08:02-0300
2022-06-17T08:02-0300
2022-06-17T08:02-0300
ciência e sociedade
arqueologia
ferramentas
humanos
artefatos
israel
estudo
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e5/07/1b/17829917_0:160:3073:1888_1920x0_80_0_0_ff0727bdd13c21d8d2b106a84bd92ac2.jpg
A equipe que conduziu o estudo reexaminou ferramentas de pedra, restos de fauna e depósitos descobertos na década de 1970 em um sítio arqueológico que data do Paleolítico Inferior, e que está localizado em uma pedreira no povoado de Evron. Nenhum dos objetos tinha evidências visuais de ter sido submetido ao fogo, mas a equipe aplicou métodos químicos que levaram à conclusão de que as ferramentas do sítio e 13 fragmentos de presas haviam sido expostas a diferentes temperaturas, aponta comunicado do Instituto Weizmann de Ciência.Pesquisadores descobrem evidências de [uso] de fogo em um sítio arqueológico de 1 milhão de anos em uma pedreira de Evron, em Israel.Os cientistas propuseram uma teoria que foi denominada de "hipótese da cozinha", que aponta que o uso do fogo foi fundamental na nossa evolução e que não só permitiu aos nossos antepassados sobreviver ao frio ou criar ferramentas, mas também se proteger dos predadores. O único problema com esta hipótese é a falta de informações.Até agora, as evidências arqueológicas de tratamento térmico de ferramentas e alimentos baseavam-se principalmente na identificação visual de artefatos com provas de terem sido submetidos ao fogo. Através deste e outros métodos tradicionais só foi possível encontrar evidências de uso do fogo que não vão além dos 200 mil anos. No entanto, os cientistas decidiram reexaminar os objetos e restos usando espectroscopia Raman e outros métodos descritos no estudo publicado no portal PNAS.Como resultado da pesquisa de 26 artefatos de pedra descobriu-se que estes foram expostos a altas temperaturas. No que se trata de fragmentos de ossos, foi possível identificar 13 fósseis que foram expostos a temperaturas superiores a 600 ºC.
https://noticiabrasil.net.br/20220318/antropologos-revelam-misterios-de-esqueletos-coloridos-da-cidade-mais-antiga-do-mundo-fotos-21883113.html
israel
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2022
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e5/07/1b/17829917_170:0:2901:2048_1920x0_80_0_0_8c2ca10947c07d06b709a3246510d0f1.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
arqueologia, ferramentas, humanos, artefatos, israel, estudo
arqueologia, ferramentas, humanos, artefatos, israel, estudo
Antigos hominídeos já sabiam fazer fogo há pelo menos 800.000 anos, aponta estudo (FOTO)
Arqueólogos de Israel e Canadá encontraram provas concretas de que o Homo erectus sabia manejar o fogo há cerca de 800.000 ou 1.000.000 anos. A conclusão foi tirada após estudo minucioso de utensílios e fragmentos encontrados em Israel.
A equipe que conduziu o estudo reexaminou
ferramentas de pedra, restos de fauna e depósitos descobertos na década de 1970 em um
sítio arqueológico que data do Paleolítico Inferior, e que está localizado em uma pedreira no povoado de Evron.
Nenhum dos objetos tinha evidências visuais de ter sido submetido ao fogo, mas a equipe aplicou métodos químicos que levaram à conclusão de que as ferramentas do sítio e
13 fragmentos de presas haviam sido expostas a diferentes temperaturas, aponta
comunicado do Instituto Weizmann de Ciência.
Supõe-se que o uso controlado do fogo pelos antigos hominídeos data de um milhão de anos, que é quando os arqueólogos acreditam que o Homo habilis começou a sua transição para Homo erectus.
Pesquisadores descobrem evidências de [uso] de fogo em um sítio arqueológico de 1 milhão de anos em uma pedreira de Evron, em Israel.
Os cientistas propuseram uma teoria que foi denominada de "hipótese da cozinha", que aponta que o uso do fogo foi fundamental na nossa evolução e que não só permitiu aos
nossos antepassados sobreviver ao frio ou criar ferramentas, mas também se proteger dos predadores. O único problema com esta hipótese é a falta de informações.
Até agora, as evidências arqueológicas de tratamento térmico de ferramentas e alimentos baseavam-se principalmente na identificação visual de artefatos com provas de terem sido submetidos ao fogo.
Através deste e outros métodos tradicionais só foi possível encontrar evidências de uso do fogo que não vão além dos 200 mil anos. No entanto, os cientistas decidiram reexaminar os objetos e restos usando espectroscopia Raman e outros métodos descritos no estudo
publicado no portal PNAS.
Como resultado da pesquisa de 26 artefatos de pedra descobriu-se que estes foram expostos a altas temperaturas. No que se trata de fragmentos de ossos, foi possível identificar 13 fósseis que foram expostos a temperaturas superiores a 600 ºC.