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Ex-assessor de Ronald Reagan: 'Ucrânia não vale uma guerra nuclear'

CC BY 2.0 / Campanha Internacional para Abolição de Armas Nucleares / Teste de armas nucleares dos EUA em Nevada, 1957.
Teste de armas nucleares dos EUA em Nevada, 1957. - Sputnik Brasil, 1920, 17.06.2022
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Em vez de continuar a confrontação com a Rússia e enviar mais armas pesadas à Ucrânia, o Ocidente e, em particular, os EUA devem influenciar Kiev a fim de terminar a crise, afirmou o ex-assessor de Ronald Reagan, antigo presidente norte-americano.
Em seu artigo para o jornal The American Conservative, Doug Bandow escreve que, apesar da posição de alguns políticos, "a Ucrânia não vale uma guerra nuclear". Bandow relembrou que recentemente Radoslaw Sikorski, ex-ministro da Defesa e das Relações Exteriores da Polônia e atual deputado no Parlamento Europeu, propôs equipar Kiev com armamento nuclear.

"Fazer isso hoje, quando a guerra já alastrou, levaria ao risco de transformar um conflito já terrível em uma verdadeira catástrofe [...] Até o governo polonês, apesar de sua rivalidade com os Países Bálticos ao incitar a OTAN à guerra, não apoiou a proposta de Sikorski", comentou ele.

Considerando a complexidade da crise ucraniana e o envolvimento de Washington, o antigo assessor exortou a administração Biden a influenciar diretamente o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, para terminar o conflito.

"A prioridade principal da administração Biden é a segurança da América, de seu povo e território, liberdades e prosperidade. Portanto, acima de tudo, deve haver uma tentativa de acabar com as hostilidades na Ucrânia o mais rápido possível. Quanto mais tempo durarem, mais a própria Ucrânia sofrerá e maior será a ameaça à Europa e o perigo à América. E tanto mais pessoas serão seduzidas por ideias loucas como as de Sikorski. A guerra envolvendo potências nucleares é uma ideia verdadeiramente terrível", resumiu Bandow.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, participa de uma entrevista coletiva conjunta com o ministro das Relações Exteriores da Armênia, Ararat Mirzoyan, após sua reunião na Armênia, 9 de junho 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 16.06.2022
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