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PF confirma que restos mortais encontrados na Amazônia são do indigenista Bruno Pereira

© Foto / Funai / Bruno JorgeO indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira, da Funai, em foto de março de 2019
O indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira, da Funai, em foto de março de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 18.06.2022
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Em conclusão trágica e revoltante, chega-se ao fim a busca que começou no dia 5 de junho por Bruno e Dom. Com a perícia, foi constado que Bruno faleceu após ser baleado com três tiros, na cabeça e no tórax, e Dom com um no tórax, com arma de caça.
Neste sábado (18), a Polícia Federal confirmou que parte dos restos mortais encontrados no Amazonas são do indigenista, Bruno Araújo Pereira, segundo o G1. A identificação foi possível após exame da arcada dentária no Instituto Nacional de Criminalística.
Ontem (17), o órgão informou que outra parte encontrada dos restos mortais correspondiam ao jornalista britânico, Dom Phillips, conforme noticiado.
Segundo a mídia, a PF também informou que Dom e Bruno foram atingidos por tiros: o indigenista foi baleado três vezes, na cabeça e no tórax, já o jornalista, uma vez, no tórax. Três suspeitos estão presos pelo crime, um deles, Jefferson da Silva Lima que era considerado foragido, se entregou também neste sábado (18).
Um manifestante segura uma faixa com o jornalista britânico desaparecido Dom Philipps e o especialista indígena brasileiro Bruno Pereira lendo “Onde estão eles?” na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, Brasil, em 12 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 18.06.2022
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O caso com final trágico começou no dia 5 de junho, quando o indigenista e o jornalista faziam uma viagem na terra indígena do Vale do Javari (AM). Os restos mortais deles foram encontrados na quarta-feira (15), após um dos suspeitos confessar envolvimento.
Os corpos das vítimas teriam sido esquartejados e enterrados. A motivação do crime ainda é incerta, mas a polícia apura se há relação com a atividade de pesca ilegal e tráfico de drogas na região. Segunda maior terra indígena do país, o Vale do Javari é palco de conflitos típicos da Amazônia como desmatamento e avanço do garimpo.
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