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Suprema Corte do Japão arquiva ações pelo desastre de Fukushima, relata mídia

© AFP 2023 / Jiji Press / Handout4Rafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), visita usina nuclear Fukushima Daiichi em Okuma, prefeitura de Fukushima, Japão, 19 de maio de 2022
Rafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), visita usina nuclear Fukushima Daiichi em Okuma, prefeitura de Fukushima, Japão, 19 de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 19.06.2022
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As ações coletivas dos japoneses que entraram contra Tóquio por inação contra o desastre nuclear de 2011 foram rejeitadas, apesar de também ter sido exigida uma indenização às vítimas, escreve a Kyodo.
A Suprema Corte do Japão arquivou na sexta-feira (17) quatro ações coletivas contra o governo pelo desastre nuclear de Fukushima em 2011, mas ordenou ao operador da usina que pagasse 1,4 bilhão de ienes (R$ 53,44 milhões) de danos às vítimas, relatou a agência japonesa Kyodo.
As ações dos residentes das prefeituras de Fukushima, Gunma, Chiba e Aichi insistiram que o governo japonês poderia ter previsto um grande tsunami com base em estudos de 2002 e, portanto, deveria ter instruído a Tokyo Electric Power Co. (TEPCO, na sigla em inglês), operadora da usina, a tomar medidas apropriadas, informa a agência.
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O tribunal de primeira instância declarou que o terremoto de 11 de março de 2011 e o auge do tsunami excederam em muito todas as previsões e que, mesmo que as autoridades tivessem dado algumas instruções à TEPCO, era improvável que o acidente pudesse ter sido evitado, segundo a Kyodo.
Um total de 3.700 cidadãos japoneses teria sido envolvido nas quatro ações judiciais coletivas. Além disso, foram iniciadas cerca de 30 ações judiciais em todo o país.
A usina nuclear de Fukushima Daiichi sofreu derretimentos do núcleo como resultado de um terremoto de magnitude 9,0, o mais violento registrado de todos os tempos no Japão, e um tsunami em 11 de março de 2011. O acidente tornou-se o pior desastre nuclear desde Chernobyl em 1986, levando a um grande aumento na exposição à radiação, e à contaminação das terras e águas circundantes.
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