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Suprema Corte do Japão arquiva ações pelo desastre de Fukushima, relata mídia
Suprema Corte do Japão arquiva ações pelo desastre de Fukushima, relata mídia
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As ações coletivas dos japoneses que entraram contra Tóquio por inação contra o desastre nuclear de 2011 foram rejeitadas, apesar de também ter sido exigida... 19.06.2022, Sputnik Brasil
2022-06-19T13:19-0300
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A Suprema Corte do Japão arquivou na sexta-feira (17) quatro ações coletivas contra o governo pelo desastre nuclear de Fukushima em 2011, mas ordenou ao operador da usina que pagasse 1,4 bilhão de ienes (R$ 53,44 milhões) de danos às vítimas, relatou a agência japonesa Kyodo.As ações dos residentes das prefeituras de Fukushima, Gunma, Chiba e Aichi insistiram que o governo japonês poderia ter previsto um grande tsunami com base em estudos de 2002 e, portanto, deveria ter instruído a Tokyo Electric Power Co. (TEPCO, na sigla em inglês), operadora da usina, a tomar medidas apropriadas, informa a agência.O tribunal de primeira instância declarou que o terremoto de 11 de março de 2011 e o auge do tsunami excederam em muito todas as previsões e que, mesmo que as autoridades tivessem dado algumas instruções à TEPCO, era improvável que o acidente pudesse ter sido evitado, segundo a Kyodo.Um total de 3.700 cidadãos japoneses teria sido envolvido nas quatro ações judiciais coletivas. Além disso, foram iniciadas cerca de 30 ações judiciais em todo o país.A usina nuclear de Fukushima Daiichi sofreu derretimentos do núcleo como resultado de um terremoto de magnitude 9,0, o mais violento registrado de todos os tempos no Japão, e um tsunami em 11 de março de 2011. O acidente tornou-se o pior desastre nuclear desde Chernobyl em 1986, levando a um grande aumento na exposição à radiação, e à contaminação das terras e águas circundantes.
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Suprema Corte do Japão arquiva ações pelo desastre de Fukushima, relata mídia
As ações coletivas dos japoneses que entraram contra Tóquio por inação contra o desastre nuclear de 2011 foram rejeitadas, apesar de também ter sido exigida uma indenização às vítimas, escreve a Kyodo.
A Suprema Corte do Japão arquivou na sexta-feira (17) quatro ações coletivas contra o governo pelo desastre nuclear de Fukushima em 2011, mas ordenou ao operador da usina que pagasse 1,4 bilhão de ienes (R$ 53,44 milhões) de danos às vítimas,
relatou a agência japonesa Kyodo.
As ações dos residentes das prefeituras de Fukushima, Gunma, Chiba e Aichi insistiram que o governo japonês poderia ter previsto um grande tsunami com base em estudos de 2002 e, portanto, deveria ter instruído a Tokyo Electric Power Co. (TEPCO, na sigla em inglês), operadora da usina, a tomar medidas apropriadas, informa a agência.
O tribunal de primeira instância declarou que o terremoto de 11 de março de 2011 e o auge do tsunami
excederam em muito todas as previsões e que, mesmo que as autoridades tivessem dado algumas instruções à TEPCO,
era improvável que o acidente pudesse ter sido evitado, segundo a Kyodo.
Um total de 3.700 cidadãos japoneses teria sido envolvido nas quatro ações judiciais coletivas. Além disso, foram iniciadas cerca de 30 ações judiciais em todo o país.
A usina nuclear de Fukushima Daiichi
sofreu derretimentos do núcleo como resultado de
um terremoto de magnitude 9,0, o mais violento registrado de todos os tempos no Japão, e um tsunami em 11 de março de 2011. O acidente tornou-se o pior desastre nuclear desde Chernobyl em 1986, levando a um grande aumento na exposição à radiação, e à contaminação das terras e águas circundantes.