https://noticiabrasil.net.br/20220621/apos-anuncio-de-novas-eleicoes-em-israel-membros-do-governo-prometem-bloquear-retorno-de-netanyahu-23207558.html
Após anúncio de novas eleições em Israel, membros do governo prometem bloquear retorno de Netanyahu
Após anúncio de novas eleições em Israel, membros do governo prometem bloquear retorno de Netanyahu
Sputnik Brasil
Tendo sido primeiro-ministro por 12 anos e deixado o cargo em 2021, ex-líder israelense se "anima" com anúncio feito ontem (20) sobre a dissolução do... 21.06.2022, Sputnik Brasil
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Após o primeiro-ministro, Naftali Bennett, anunciar ontem (20) que sua coalizão será dissolvida e o país terá novas eleições a partir de outubro, membros de seu governo articulam para que o ex-premiê, Benjamim Netanyahu, não volte à cena política israelense, segundo a Reuters.Nesta terça-feira (21), os ministros da Justiça, Gideon Saar, e os das Finanças, Avigdor Lieberman, descartaram a possibilidade de unir forças com Netanyahu, que está sendo julgado por acusações de corrupção que ele nega.Já Lieberman disse em uma conferência que os legisladores da coalizão podem vincular a moção para dissolver Parlamento a um projeto de lei que impediria qualquer pessoa sob acusação criminal de liderar um governo, mas um porta-voz do Knesset, o Parlamento israelense, declarou que tal ligação não era tecnicamente possível na votação marcada para quarta-feira (22).Em seus últimos dois anos no cargo, os problemas legais de Netanyahu negaram-lhe a sólida coalizão de direita que ele buscava em quatro eleições. Entretanto, a perspectiva de uma eleição já em outubro encantou o ex-premiê, que é o líder mais antigo de Israel deposto há um ano, após Bennett reunir em uma rara coalizão, políticos de extrema direita, liberais e árabes.Enfraquecido por disputas internas que puseram fim à sua minoria parlamentar, Bennett anunciou na segunda-feira (20) que vai dissolver o Knesset, com o ministro das Relações Exteriores, Yair Lapid, assumindo o cargo de primeiro-ministro interino.
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Após anúncio de novas eleições em Israel, membros do governo prometem bloquear retorno de Netanyahu
Tendo sido primeiro-ministro por 12 anos e deixado o cargo em 2021, ex-líder israelense se "anima" com anúncio feito ontem (20) sobre a dissolução do Parlamento, entretanto, parceiros da gestão Bennett dizem que vão frear a volta de Netanyahu.
Após o primeiro-ministro,
Naftali Bennett,
anunciar ontem (20) que sua coalizão será dissolvida e o país terá novas eleições a partir de outubro, membros de seu governo articulam para que o ex-premiê,
Benjamim Netanyahu, não volte à cena política israelense,
segundo a Reuters.
Nesta terça-feira (21), os ministros da Justiça,
Gideon Saar, e os das Finanças,
Avigdor Lieberman, descartaram a possibilidade de unir forças com Netanyahu, que está sendo
julgado por acusações de corrupção que ele nega.
"Eu não vou trazer Bibi [apelido de Netanyahu] de volta. Todos os membros do partido estão comigo. Ninguém vai sucumbir aos incentivos", afirmou Saar citado pela mídia.
Já Lieberman disse em uma conferência que os legisladores da coalizão podem vincular a moção para dissolver Parlamento a um projeto de lei que impediria qualquer pessoa sob acusação criminal de liderar um governo, mas um porta-voz do Knesset, o Parlamento israelense, declarou que tal ligação não era tecnicamente possível na votação marcada para quarta-feira (22).
Em seus últimos dois anos no cargo, os problemas legais de Netanyahu negaram-lhe a
sólida coalizão de direita que ele buscava em quatro eleições. Entretanto, a perspectiva de uma eleição já em outubro encantou o ex-premiê,
que é o líder mais antigo de Israel deposto há um ano, após Bennett reunir em uma rara coalizão, políticos de extrema direita, liberais e árabes.
"Algo ótimo aconteceu aqui", declarou Netanyahu na segunda-feira (20), dizendo que seu partido conservador Likud lideraria o próximo governo.
Enfraquecido por disputas internas que puseram fim à sua minoria parlamentar, Bennett anunciou na segunda-feira (20) que vai dissolver o Knesset, com
o ministro das Relações Exteriores,
Yair Lapid, assumindo o cargo de primeiro-ministro interino.