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Haverá 'banho de sangue' no Equador se Lasso não cumprir exigências de indígenas, diz ex-chanceler
Haverá 'banho de sangue' no Equador se Lasso não cumprir exigências de indígenas, diz ex-chanceler
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O ex-chanceler equatoriano Ricardo Patiño afirmou nesta terça-feira (21) que haverá um "banho de sangue" no Equador se o presidente, Guillermo Lasso, não... 21.06.2022, Sputnik Brasil
2022-06-21T14:08-0300
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O Equador vive uma onda de protestos de grupos indígenas desde o dia 13. Os manifestantes, que bloquearam ruas ao redor do país, criticam políticas econômicas de Lasso, como a concessão de licenças de mineração em terras indígenas, e os preços dos combustíveis. Além disso, eles pedem mais tempo para pequenos agricultores pagarem empréstimos bancários.O presidente da Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie), Leonidas Iza, tem mobilizado os grupos por meio das redes sociais.Companheiros e companheiras do Movimento Indígena, de organizações e de setores sociais mais populares, a #GreveNacionalEquador mantém as medidas de fato até que o governo responda às demandas da greve nacional, popular e plurinacional. // União e força nessa luta.Em resposta, no último sábado (18), o presidente equatoriano declarou estado de exceção em três províncias do país.A medida ficará em vigor por 30 dias em Imbabura, Cotopaxi e Pichincha (onde está a capital, Quito), regiões que registraram os maiores protestos.O presidente anunciou que aumentará o auxílio a setores mais vulneráveis e subsidiará o custo de fertilizantes em 50% para pequenos e médios fazendeiros. Segundo ele, o banco público do país perdoará empréstimos vencidos de até US$ 3 mil (R$ 15,4 mil, aproximadamente).
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Haverá 'banho de sangue' no Equador se Lasso não cumprir exigências de indígenas, diz ex-chanceler
14:08 21.06.2022 (atualizado: 16:14 21.06.2022) O ex-chanceler equatoriano Ricardo Patiño afirmou nesta terça-feira (21) que haverá um "banho de sangue" no Equador se o presidente, Guillermo Lasso, não atender às demandas dos povos indígenas e decidir não renunciar ao cargo.
"Infelizmente pode ocorrer um banho de sangue [caso Lasso não queira renunciar ou cumprir as exigências dos povos indígenas]. Isso é muito grave, porque as organizações que estão à frente da greve disseram que, se o presidente não corrigir as políticas, eles vão continuar com suas medidas, e é claro que isso significa uma situação muito séria para o país", disse o ex-chanceler à Sputnik.
O Equador vive uma
onda de protestos de grupos indígenas desde o dia 13. Os manifestantes, que bloquearam ruas ao redor do país, criticam
políticas econômicas de Lasso, como a concessão de licenças de mineração em terras indígenas, e os
preços dos combustíveis. Além disso, eles pedem mais tempo para pequenos agricultores pagarem empréstimos bancários.
O presidente da Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie),
Leonidas Iza, tem mobilizado os grupos por meio das
redes sociais.
Companheiros e companheiras do Movimento Indígena, de organizações e de setores sociais mais populares, a #GreveNacionalEquador mantém as medidas de fato até que o governo responda às demandas da greve nacional, popular e plurinacional. // União e força nessa luta.
Em resposta, no último sábado (18), o presidente equatoriano declarou estado de exceção em três províncias do país.
A medida ficará em vigor por 30 dias em Imbabura, Cotopaxi e Pichincha (onde está a capital, Quito), regiões que registraram os maiores protestos.
"Pedi diálogo, e a resposta foi mais violência. Não há intenção de encontrar soluções", afirmou Lasso, em discurso pela televisão, no sábado (18).
O presidente anunciou que aumentará o auxílio a setores mais vulneráveis e subsidiará o custo de fertilizantes em 50% para pequenos e médios fazendeiros. Segundo ele, o banco público do país perdoará empréstimos vencidos de até US$ 3 mil (R$ 15,4 mil, aproximadamente).