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Le Figaro: França, Alemanha e Itália defendem concessões territoriais da Ucrânia a favor da Rússia

© AFP 2023 / LUDOVIC MARINPrimeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, o chanceler alemão, Olaf Scholz, o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, o presidente da França, Emmanuel Macron, e o presidente da Romênia, Klaus Iohannis, durante reunião em Kiev, 16 de junho de 2022
Primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, o chanceler alemão, Olaf Scholz, o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, o presidente da França, Emmanuel Macron, e o presidente da Romênia, Klaus Iohannis, durante reunião em Kiev, 16 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 21.06.2022
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Paris, Roma e Berlim apoiam uma resolução diplomática da situação na Ucrânia o mais rápido possível, mesmo às custas de concessões territoriais a favor da Rússia por parte de Kiev, afirmou em uma coluna para Le Figaro o político francês Nicolas Baverez.
Conforme suas palavras, a recente visita à Ucrânia dos três líderes apenas ressaltou a profunda divisão na comunidade europeia relativamente à questão da resolução do conflito na antiga república soviética.

"A visita há muito adiada de Emmanuel Macron, Olaf Scholz e Mario Draghi a Kiev devia simbolizar a unidade da União Europeia em apoio à Ucrânia [...] Contudo, a declaração sobre o status de 'candidato imediato' a membro da UE para Kiev, tal como sobre a prestação da assistência militar [...] não podem encobrir as crescentes controvérsias dentro das democracias sobre os objetivos do conflito", escreveu Baverez.

O especialista ressaltou que a comunidade europeia ficou dividida entre os apoiadores de mais pressão sancionatória sobre Moscou e os que defendem uma resolução da situação atual na Ucrânia o mais rápido possível por via diplomática.
O presidente francês Emmanuel Macron respondendo às perguntas dos jornalistas durante uma visita à Base Aérea Mihail Kogalniceanu, perto da cidade de Constanta, Romênia, 15 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 15.06.2022
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"Os países da Europa Ocidental – França, Alemanha e Itáliadefendem, segundo rumores, uma solução diplomática para o conflito por meio de negociações com Moscou sobre um compromisso territorial", afirmou Baverez.

Enquanto isso, os EUA, do ponto de vista do político francês, mantêm uma posição intermediária, simultaneamente prestando ajuda militar a Kiev, temendo uma nova escalada e não descartando a iniciativa diplomática proveniente de Paris, Roma e Berlim.
Captura de tela do vídeo: o chanceler alemão Olaf Scholz e o presidente ucraniano Vladimir Zelensky, 16 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 19.06.2022
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