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Agência da ONU conclui que forças israelenses mataram repórter da Al Jazeera

© AP Photo / Maya LevinA polícia israelense confronta palestinos enquanto carregam o caixão da jornalista da Al Jazeera Shireen Abu Akleh durante seu funeral, em Jerusalém, em 13 de maio de 2022
A polícia israelense confronta palestinos enquanto carregam o caixão da jornalista da Al Jazeera Shireen Abu Akleh durante seu funeral, em Jerusalém, em 13 de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 24.06.2022
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Shireen Abu Akleh era uma das mais experientes jornalistas da rede e foi morta em maio, quando cobria um ataque israelense na cidade de Jenin.
O Escritório de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) concluiu nesta sexta-feira (24) que a jornalista Shireen Abu Akleh, da rede Al Jazeera, foi morta por disparos feitos por forças israelenses.
De nacionalidade palestino-americana, Abu Akleh era uma repórter bastante conhecida e uma das mais antigas da rede Al Jazeera. Ela tinha bastante experiência na cobertura de conflitos entre palestinos e israelenses. Em 11 de maio, ela foi atingida por um disparo no rosto enquanto cobria um ataque israelense na cidade de Jenin, que fica na região da Cisjordânia ocupada por Israel.
O momento em que ela foi atingida foi gravado em vídeo. As imagens mostram que Abu Akleh usava um colete de identificação da imprensa e capacete e estava protegida por um muro quando foi atingida. Além dela, outro jornalista, Ali Sammoudi, também da rede Al Jazeera, foi ferido, atingido por um disparo no ombro.
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O caso gerou bastante comoção, levando o Escritório de Direitos Humanos da ONU a abrir um inquérito para apurar o crime. Após visitar o lugar e analisar fotos e vídeos, o órgão concluiu que os disparos contra os jornalistas foram bem mirados e partiram de forças de segurança de Israel.
"Concluímos nosso monitoramento independente do incidente. Os tiros que mataram Abu Akleh e feriram seu colega Ali Sammoudi vieram das forças de segurança israelenses, e não de palestinos armados, como inicialmente alegado pelas autoridades de Israel", afirmou Ravina Shamdasani, porta-voz do Escritório de Direitos Humanos da ONU.
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