https://noticiabrasil.net.br/20220624/suprema-corte-dos-eua-suspende-legalizacao-do-aborto--23270241.html
Suprema Corte dos EUA suspende legalização do aborto
Suprema Corte dos EUA suspende legalização do aborto
Sputnik Brasil
Decisão foi tomada por seis votos a três e abre margem para que estados possam vetar o procedimento. 24.06.2022, Sputnik Brasil
2022-06-24T12:15-0300
2022-06-24T12:15-0300
2022-07-01T11:47-0300
panorama internacional
américas
aborto
eua
legalização
donald trump
conservadorismo
suprema corte dos eua
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/06/18/23270764_0:160:3073:1888_1920x0_80_0_0_0a609db3c307509578e17b4d5740ae0e.jpg
A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta sexta-feira (24) que o aborto não é mais um direto constitucional das mulheres. A votação foi concluída por seis votos a três e derruba a decisão tomada pela mesma Corte há 49 anos, durante o julgamento da lei intitulada Roe vs. Wade.Na prática, a decisão do tribunal não proíbe o aborto, mas abre espaço para que estados possam vetar o procedimento. Segundo noticiou a Associated Press, dos 50 estados do país, 26 de maioria republicana se mostram inclinados a proibir o aborto. Em contraponto, estados de maioria democrata já afirmaram que pretendem garantir o direito ao procedimento.A decisão da Suprema Corte é considerada uma vitória das forças conservadoras, que há anos vêm tentando derrubar o direito constitucional ao aborto. Ela foi possível graças ao fortalecimento da ala conservadora da Corte, promovido durante o governo do ex-presidente Donald Trump.Porém a medida é vista como um retrocesso para organizações feministas, além de ir contra a opinião pública, já que pesquisas de opinião indicam que a maioria dos americanos é a favor do aborto legal.Em discurso na Casa Branca, o presidente Joe Biden classificou este dia de "um dia triste para a Corte e para os Estados Unidos", segundo informou o Business Today. O presidente americano destacou que a decisão coloca em risco a vida e a saúde das mulheres e pediu aos eleitores que usem as urnas, nas eleições legislativas deste ano, como forma de pressionar congressistas a defenderem questões de liberdade individual. Ele também pediu que eventuais protestos contra a decisão da Corte sejam pacíficos. "Sem intimidação. A violência nunca é aceitável."A decisão desta sexta-feira pode não ser o único retrocesso em questões de liberdade individual nos EUA. Isso porque o juiz Clarence Thomas, decano da Corte, sinalizou durante a votação que em julgamentos futuros envolvendo questões individuais, toda a jurisdição pode ser revista. Ele citou como exemplo as seguintes leis: Griswold vs. Connecticut (1965), que determina o direito à contracepção; Lawrence vs. Texas (2003), que classifica como inconstitucionais leis que punem relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo; e Obergefell vs. Hodges (2015), que estabelece o direito ao casamento homoafetivo.
https://noticiabrasil.net.br/20220603/parcela-que-apoia-proibir-aborto-em-qualquer-situacao-menor-diz-datafolha-22912534.html
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2022
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/06/18/23270764_170:0:2901:2048_1920x0_80_0_0_33258f33f9d54f887f6aa03a3c104171.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
américas, aborto, eua, legalização, donald trump, conservadorismo, suprema corte dos eua
américas, aborto, eua, legalização, donald trump, conservadorismo, suprema corte dos eua
Suprema Corte dos EUA suspende legalização do aborto
12:15 24.06.2022 (atualizado: 11:47 01.07.2022) Decisão foi tomada por seis votos a três e abre margem para que estados possam vetar o procedimento.
A
Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta sexta-feira (24) que o aborto não é mais um direto constitucional das mulheres.
A votação foi concluída por seis votos a três e derruba a
decisão tomada pela mesma Corte há 49 anos, durante o julgamento da lei intitulada Roe vs. Wade.
Na prática, a decisão do tribunal não proíbe o aborto,
mas abre espaço para que estados possam vetar o procedimento. Segundo
noticiou a Associated Press, dos 50 estados do país, 26 de maioria republicana se mostram inclinados a proibir o aborto. Em contraponto,
estados de maioria democrata já afirmaram que pretendem garantir o direito ao procedimento.
A decisão da Suprema Corte é considerada uma vitória das forças conservadoras, que há anos vêm tentando derrubar o direito constitucional ao aborto. Ela foi possível graças ao fortalecimento da ala conservadora da Corte, promovido durante o governo do ex-presidente Donald Trump.
Porém a medida é vista como um retrocesso para organizações feministas, além de ir contra a opinião pública, já que pesquisas de opinião indicam que a maioria dos americanos é a favor do aborto legal.
Em discurso na Casa Branca, o presidente Joe Biden classificou este dia de "
um dia triste para a Corte e para os Estados Unidos", segundo
informou o Business Today. O presidente americano destacou que a decisão coloca em risco a vida e a saúde das mulheres e pediu aos eleitores que
usem as urnas, nas eleições legislativas deste ano, como forma de pressionar congressistas a defenderem questões de liberdade individual. Ele também pediu que eventuais protestos contra a decisão da Corte sejam pacíficos. "Sem intimidação. A violência nunca é aceitável."
A decisão desta sexta-feira pode não ser o único retrocesso em questões de liberdade individual nos EUA. Isso porque o juiz Clarence Thomas, decano da Corte, sinalizou durante a votação que em julgamentos futuros envolvendo questões individuais, toda a jurisdição pode ser revista. Ele citou como exemplo as seguintes leis: Griswold vs. Connecticut (1965), que determina o direito à contracepção; Lawrence vs. Texas (2003), que classifica como inconstitucionais leis que punem relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo; e Obergefell vs. Hodges (2015), que estabelece o direito ao casamento homoafetivo.