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No G7, Argentina pede 'fim do colonialismo' britânico sobre as Ilhas Malvinas

© Sergei KarpukhinO presidente argentino, Alberto Fernández, escuta uma questão durante coletiva de imprensa ao lado do presidente russo, Vladimir Putin, após encontro bilateral no Kremlin, em Moscou, 3 de fevereiro de 2022
O presidente argentino, Alberto Fernández, escuta uma questão durante coletiva de imprensa ao lado do presidente russo, Vladimir Putin, após encontro bilateral no Kremlin, em Moscou, 3 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 27.06.2022
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O presidente argentino, Alberto Fernández, realizou uma reunião de meia hora com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, sobre a necessidade de Londres retomar o diálogo sobre a soberania das Ilhas Malvinas.
O chefe de Estado argentino esclareceu que não avançará em acordos de alimentação ou gás com os britânicos se não houver diálogo sobre as Malvinas.
A Argentina quer retomar as negociações com o Reino Unido sobre a soberania das ilhas, reivindicada pelo país sul-americano, embora o governo britânico ocupe o território desde 1833.
Esse ponto foi o tema principal da reunião bilateral que Alberto Fernández realizou com Boris Johnson durante a última cúpula do G7, em Munique, na Alemanha.
O presidente Alberto Fernández teve um encontro bilateral com o primeiro-ministro Boris Johnson, a quem exigiu que cumprisse as resoluções das Nações Unidas para encontrar uma solução negociada para a disputa de soberania sobre as Ilhas Malvinas.
Segundo o governo argentino, a conversa entre os dois serviu para Fernández destacar "o compromisso inabalável da Argentina com a paz, o fim do colonialismo e a validade do direito internacional".
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Fernandez pediu a Johnson que o Reino Unido aceitasse a restauração de voos regulares entre as Ilhas Malvinas e a Argentina operados por uma linha argentina.
O presidente argentino foi firme em sua ideia de que para avançar em um acordo econômico bilateral é necessário que Londres concorde em retomar as negociações sobre as ilhas, como exigido pela Organização das Nações Unidas (ONU).
"Não há como avançar na relação se não houver progresso na discussão da soberania. Espero que eles reajam e mudem a maneira como lidam com essas questões", disse Fernández em entrevista coletiva após a reunião.
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Para os britânicos, entretanto, a questão da soberania sobre as Malvinas está "fechada há 40 anos", quando ocorreu a Guerra das Malvinas.
O Comitê Especial de Descolonização da ONU, por outro lado, ainda trata o assunto como resquícios do "colonialismo que deve ser resolvido por meio do diálogo" entre as partes.
A posição argentina também foi defendida pelo ministro das Relações Exteriores argentino, Santiago Cafiero.
O ministro divulgou uma foto dele cumprimentando Johnson e observando que "a Argentina está pronta para retomar o diálogo e as negociações com o Reino Unido sobre a questão da soberania sobre as Malvinas, de acordo com as resoluções das Nações Unidas".
A Argentina está disposta a retomar o diálogo e as negociações com o Reino Unido sobre a questão da soberania sobre as Malvinas, de acordo com as resoluções das Nações Unidas. // A Argentina está comprometida com a paz, o fim do colonialismo e a validade do direito internacional
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