https://noticiabrasil.net.br/20220628/catar-sediara-nova-rodada-de-negociacoes-nucleares-entre-ira-e-eua-23329916.html
Catar sediará nova rodada de negociações nucleares entre Irã e EUA
Catar sediará nova rodada de negociações nucleares entre Irã e EUA
Sputnik Brasil
O país árabe será o anfitrião das novas negociações indiretas entre o Irã e os EUA, por ter "laços amistosos" com Teerã, escreveu mídia. 28.06.2022, Sputnik Brasil
2022-06-28T08:10-0300
2022-06-28T08:10-0300
2022-06-28T08:10-0300
panorama internacional
oriente médio e áfrica
doha
isna
irã
jcpoa
eua
mohammad marandi
catar
reuters
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/06/1c/23329768_0:160:3073:1888_1920x0_80_0_0_ff86e0980acf7ef3a10e3e48c6680cf7.jpg
A próxima rodada de negociações indiretas entre o Irã e os EUA decorrerá nos próximos dias em Doha, Catar, em vez do local habitual em Viena, Áustria, informou na segunda-feira (27) a Agência de Notícias dos Estudantes Iranianos (ISNA, na sigla em inglês).Mohammad Marandi, assessor de imprensa do negociador nuclear iraniano Ali Bagheri Kani, confirmou à ISNA que as conversações indiretas, facilitadas pela União Europeia, ocorreriam na capital do Catar, e disse que o Irã "escolheu o Catar para sediar as conversações devido aos laços amistosos de Doha com Teerã".Saeed Khatibzadeh, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, já disse no início da segunda-feira (27), citado pela agência iraniana PressTV, que nesta semana acontecerá uma nova rodada de conversações sobre a JCPOA, e que "um dos países do golfo Pérsico" as acolherá.Uma fonte contou na segunda-feira (27) à agência britânica Reuters que Robert Malley, enviado especial dos EUA para o Irã, chegaria nesse dia ao Catar, e que as conversações poderiam ocorrer na terça-feira (28) e quarta-feira (29).Em 2015, sob a administração de Barack Obama (2009-2017), os EUA se juntaram a vários países para assinar o Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), que limitou o enriquecimento de urânio do Irã para evitar que Teerã criasse armas nucleares, em troca de o país ter algumas de suas sanções suspensas, incluindo na exportação do petróleo.No entanto, o novo presidente Donald Trump (2017-2021) retirou em 2018 Washington do acordo, alegando sem provas violações por parte de Teerã, e reimpôs sanções duras ao Irã, levando a nação persa a se retirar gradualmente dos termos do acordo a partir de 2019.Joe Biden retomou em 2021 as negociações do JCPOA, mas também impôs ao Irã mais sanções do que as que retirou. No entanto, ele tem negociado a exportação de petróleo venezuelano e iraniano em meio à subida dos preços petrolíferos desencadeada pelos crescentes embargos ocidentais ao petróleo da Rússia, que também têm aumentado os níveis de inflação.
https://noticiabrasil.net.br/20220404/ira-diz-que-nao-voltara-mais-a-viena-para-negociar-apenas-para-finalizar-acordo-segundo-midia-22116060.html
doha
irã
catar
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2022
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/06/1c/23329768_170:0:2901:2048_1920x0_80_0_0_423d5e15255cb8f21c2d0fb7b764bf8d.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
oriente médio e áfrica, doha, isna, irã, jcpoa, eua, mohammad marandi, catar, reuters
oriente médio e áfrica, doha, isna, irã, jcpoa, eua, mohammad marandi, catar, reuters
Catar sediará nova rodada de negociações nucleares entre Irã e EUA
O país árabe será o anfitrião das novas negociações indiretas entre o Irã e os EUA, por ter "laços amistosos" com Teerã, escreveu mídia.
A próxima rodada de negociações indiretas entre o Irã e os EUA decorrerá nos próximos dias em Doha, Catar, em vez do local habitual em Viena, Áustria,
informou na segunda-feira (27) a Agência de Notícias dos Estudantes Iranianos (ISNA, na sigla em inglês).
"Espera-se que as negociações sobre o reavivamento do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA [na sigla em inglês]) sejam realizadas nos próximos dias em Doha pelas delegações do Irã, EUA e da UE", indicou a ISNA enquanto falou sobre a reunião de Hamidreza Dehghani, embaixador iraniano no Catar, com Abdulaziz al-Khulaifi, vice-ministro das Relações Exteriores do Catar.
Mohammad Marandi, assessor de imprensa do negociador nuclear iraniano Ali Bagheri Kani, confirmou à ISNA que as conversações indiretas,
facilitadas pela União Europeia, ocorreriam na capital do Catar, e disse que o Irã "escolheu o Catar para sediar as conversações
devido aos laços amistosos de Doha com Teerã".
Saeed Khatibzadeh, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, já disse no início da segunda-feira (27),
citado pela agência iraniana PressTV, que nesta semana acontecerá uma nova rodada de conversações sobre a JCPOA, e que "um dos países do golfo Pérsico" as acolherá.
"A bola está na quadra de Washington. Se eles chegassem a uma resposta, um acordo seria alcançado", disse ele.
Uma fonte
contou na segunda-feira (27) à agência britânica Reuters que Robert Malley, enviado especial dos EUA para o Irã, chegaria nesse dia ao Catar, e que as conversações poderiam ocorrer na terça-feira (28) e quarta-feira (29).
Em 2015, sob a administração de Barack Obama (2009-2017), os EUA se juntaram a vários países para assinar o Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), que limitou o enriquecimento de urânio do Irã
para evitar que Teerã criasse armas nucleares, em troca de o país ter algumas de suas sanções suspensas, incluindo na exportação do petróleo.
No entanto, o novo presidente Donald Trump (2017-2021) retirou em 2018 Washington do acordo, alegando sem provas violações por parte de Teerã, e reimpôs sanções duras ao Irã, levando a nação persa a se retirar gradualmente dos termos do acordo a partir de 2019.
Joe Biden retomou em 2021 as negociações do JCPOA, mas também
impôs ao Irã mais sanções do que as que retirou. No entanto, ele tem negociado a exportação de petróleo venezuelano e iraniano em meio à subida dos preços petrolíferos desencadeada pelos crescentes embargos ocidentais ao petróleo da Rússia, que também têm aumentado os níveis de inflação.