China faz publicação 'debochando' do G7
19:30 28.06.2022 (atualizado: 21:17 28.06.2022)
© Sputnik / Aleksei Druzhinin / Acessar o banco de imagensDa esquerda para a direita: presidente chinês, Xi Jinping; presidente russo, Vladimir Putin; primeira-dama brasileira, Michelle Bolsonaro; e presidente brasileiro, Jair Balsonaro, durante um concerto para os líderes do BRICS no Palácio Itamaraty, em Brasília, 13 de novembro de 2019
© Sputnik / Aleksei Druzhinin
/ Nos siga no
Em meio às reuniões dos líderes do G7 e da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, publicou uma provocação em suas redes sociais.
Zhao Lijian escreveu nesta terça-feira (28) que apesar de serem chamados de "sociedade internacional", os países do G7 na verdade representam uma pequena porcentagem da população mundial.
Retratando os líderes dos países do G7 ao lado dos líderes das nações do BRICS, a imagem observou que a população reunida dos primeiros é de 777 milhões de pessoas, enquanto a dos outros chega a 3,2 bilhões de pessoas.
So next time when they talk about "international society", you know what they mean... pic.twitter.com/3sV23dxLCp
— Lijian Zhao 赵立坚 (@zlj517) June 28, 2022
Então da próxima vez que eles falarem sobre "sociedade internacional", você sabe o que eles querem dizer...
Os comentários foram feitos no mesmo dia em que Zhang Jun, representante permanente da China na ONU, afirmou que as cinco ondas de expansão da OTAN para o leste não trouxeram segurança à Europa, mas apenas semearam as sementes dos conflitos.
"A Guerra Fria terminou há muito tempo. É necessário que a OTAN reconsidere seu posicionamento, abandone completamente a mentalidade da Guerra Fria baseada no confronto em bloco e se esforce para construir um mecanismo de segurança europeu equilibrado, eficaz e sustentável, de acordo com o princípio da indivisibilidade da segurança", disse Zhang.
Após a cúpula na Alemanha no fim de semana, os líderes do G7 partiram para Madri, onde a aliança liderada pelos EUA está se reunindo.
Nesse contexto, haverá, pela primeira vez desde 2010, uma atualização do Conceito Estratégico (documento que direciona as prioridades na atuação da OTAN), que abordará a China como um "desafio" e, de acordo com o secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, "deixará claro que os aliados consideram a Rússia a ameaça mais significativa e direta à nossa segurança".