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Parlamento Europeu aprova resolução contra Bolsonaro e diz que caso de Bruno e Dom 'não é isolado'
Parlamento Europeu aprova resolução contra Bolsonaro e diz que caso de Bruno e Dom 'não é isolado'
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Parlamento da UE aprovou resolução condenando a situação precária dos povos indígenas, dos defensores dos direitos humanos e ativistas ambientais no Brasil e... 07.07.2022, Sputnik Brasil
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De acordo com o UOL, a resolução foi aprovada em sessão plenária em Estrasburgo, na França, por 362 votos a favor, 16 contra e 200 abstenções nesta quinta-feira (7).Com a votação do texto tendo resultado positivo, o executivo europeu exige uma investigação "imediata, exaustiva, imparcial e independente" sobre as mortes do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, no último dia 5 de junho.Bruxelas pede uma melhor proteção dos índios e dos ativistas que lutam pela defesa dos direitos humanos e ambientais no país, principalmente porque consideram que o caso de Bruno e Dom não é isolados.Segundo a mídia, os eurodeputados estão preocupados com os potenciais efeitos do projeto de lei PL 191/2020, conhecido como "lei da destruição", e do projeto de lei PL 490/2007 sobre a demarcação das terras indígenas.Na resolução de hoje (7), o executivo europeu ainda pede que o Brasil se comprometa com acordos climáticos e de direitos humanos, antes de qualquer reaproximação entre o lado brasileiro e europeu.Além disso, foi reafirmado na sessão que a falta de avanço nestas duas questões pode levar os europeus a vetarem a adesão do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), conforme noticiado ontem (6).
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Parlamento Europeu aprova resolução contra Bolsonaro e diz que caso de Bruno e Dom 'não é isolado'
17:00 07.07.2022 (atualizado: 17:08 07.07.2022) Parlamento da UE aprovou resolução condenando a situação precária dos povos indígenas, dos defensores dos direitos humanos e ativistas ambientais no Brasil e disse que uma reaproximação entre o lado brasileiro e europeu só acontecerá quando Brasília passar a respeitar os direitos humanos e ambientais.
De
acordo com o UOL, a resolução foi aprovada em sessão plenária em Estrasburgo, na França, por
362 votos a favor, 16 contra e 200 abstenções nesta quinta-feira (7).
Com a votação do texto tendo resultado positivo, o executivo europeu exige uma investigação "
imediata, exaustiva, imparcial e independente" sobre as mortes do jornalista britânico
Dom Phillips e do indigenista
Bruno Pereira,
no último dia 5 de junho.
Bruxelas pede uma melhor proteção dos índios e dos ativistas que lutam pela defesa dos direitos humanos e ambientais no país, principalmente porque consideram que o caso de Bruno e Dom não é isolados.
Segundo a mídia, os eurodeputados estão preocupados com os potenciais efeitos do projeto de lei
PL 191/2020, conhecido como "lei da destruição", e do projeto de lei PL
490/2007 sobre a
demarcação das terras indígenas.
"O aumento da violência desde o início do mandato de Bolsonaro não é uma coincidência. O Parlamento Europeu condena que ele tenha cortado o financiamento de agências importantes, continuado a enfraquecer a legislação ambiental e tenha atacado verbalmente várias lideranças indígenas e ativistas ambientais", afirmou Anna Cavazzini, vice-presidente da delegação do Parlamento Europeu para o Brasil citada pela mídia.
Na resolução de hoje (7), o executivo europeu ainda pede que o Brasil se comprometa com acordos climáticos e de direitos humanos, antes de qualquer reaproximação entre o lado brasileiro e europeu.
Além disso, foi reafirmado na sessão que a falta de avanço nestas duas questões pode levar os europeus
a vetarem a adesão do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE),
conforme noticiado ontem (6).