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Ucrânia demite embaixador que gerou revolta na Alemanha; diplomatas de mais 8 países também caíram

© AP Photo / Natacha PisarenkoO chanceler alemão, Olaf Scholz (à esquerda), aperta a mão do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky (à direita), enquanto o presidente francês, Emmanuel Macron, sorri, no Palácio Mariinsky, em Kiev, na Ucrânia, em 16 de junho de 2022 (foto de arquivo)
O chanceler alemão, Olaf Scholz (à esquerda), aperta a mão do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky (à direita), enquanto o presidente francês, Emmanuel Macron, sorri, no Palácio Mariinsky, em Kiev, na Ucrânia, em 16 de junho de 2022 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 09.07.2022
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O presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, assinou um decreto, neste sábado (9), com a demissão do embaixador ucraniano na Alemanha, Andrey Melnyk, e de diplomatas estabelecidos em outros oito países.
Os demais destituídos foram os embaixadores enviados à Hungria, República Tcheca, Noruega, Maldivas, Nepal, Sri Lanka, Bangladesh e Índia, também removidos do cargo por decreto.
O embaixador vinha sendo considerado inconveniente por autoridades alemãs. Recentemente, Melnyk provocou indignação no Parlamento alemão depois de chamar o chanceler Olaf Scholz de "salsicha ofendida" e se recusar a se desculpar.
Em outra situação, durante entrevista ao podcast alemão Jung & Naiv, na semana passada, Melnyk foi questionado sobre a participação de seu conterrâneo ultranacionalista Stepan Bandera no holocausto.
O embaixador destituído se recusou a condenar Bandera, afirmando que não há provas de crimes contra ele e que não mudaria sua posição naquele momento.
A Rússia iniciou a operação militar especial na Ucrânia, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" o país, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Além disso, as Forças Armadas da Rússia têm acusado militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.
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