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Pequim: Austrália deve acumular 'energia positiva' em vez de tratar a China como adversária e ameaça

© AFP 2023 / Stefani ReynoldsWang Yi, ministro das Relações Exteriores da China, durante encontro com Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA (fora da foto) em Bali, Indonésia, 9 de julho de 2022
Wang Yi, ministro das Relações Exteriores da China, durante encontro com Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA (fora da foto) em Bali, Indonésia, 9 de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 10.07.2022
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Os responsáveis das Relações Exteriores da China e da Austrália conversaram à margem da cúpula do G20, com o representante chinês questionando a abordagem das relações bilaterais de Camberra.
A Austrália deve tratar a China como parceira e não como adversária, disse na sexta-feira (8) Wang Yi, ministro das Relações Exteriores chinês, após falar com sua homóloga australiana.
Yi falou com Penny Wong à margem do encontro dos chanceleres dos países do G20 em Bali, Indonésia, onde discutiram as relações bilaterais, citou no sábado (9) a agência britânica Reuters.
"A causa raiz das dificuldades nas relações chinesas e australianas nos últimos anos está na insistência dos governos australianos anteriores em tratar a China como uma 'adversária' e até mesmo como uma 'ameaça'", disse Wang, acrescentando que as palavras e ações da Austrália têm sido "irresponsáveis".
Para resolver a situação, a Austrália deve "aproveitar a oportunidade, tomar ações concretas e chegar a um entendimento correto da China" acumulando "energia positiva", sugeriu ele.
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As relações sino-australianas se deterioraram nos últimos anos, com Camberra alegando suposta interferência de Pequim na política interna da Austrália, proibindo a participação da Huawei no concurso do 5G do país e exigindo uma investigação do papel da China na disseminação da COVID-19. Em resposta, Pequim restringiu as importações de carvão e outros produtos australianos.
Anthony Albanese, primeiro-ministro da Austrália, também crê que a China está se tornando "mais agressiva" no oceano Pacífico, depois que o país asiático reforçou as relações com países da região, particularmente com as Ilhas Salomão, com as quais assinou um pacto de segurança.
No entanto, Wang respondeu que a China estava conduzindo "intercâmbio e cooperação iguais" com países soberanos a pedido e por necessidade deles mesmos.
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