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Após congelar mais de US$ 13 bi, UE define data para iniciar apreensão de bens russos

© Sputnik / Vladimir AstapkovichMoeda de ouro de 50 mil rublos no expositor do Sberbank no pavilhão do Expoforum (foto de arquivo)
Moeda de ouro de 50 mil rublos no expositor do Sberbank no pavilhão do Expoforum (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 12.07.2022
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A União Europeia (UE), a partir de outubro, permitirá que ativos russos no território do bloco sejam apreendidos se forem feitas tentativas de contornar as sanções.
Em entrevista nesta terça-feira (12), Didier Reynders, comissário de Justiça da Comissão Europeia, confirmou que as autoridades do bloco chegaram a um consenso para apoiar o projeto de apreensão de bens russos. Ele acrescentou que o Parlamento Europeu já "deu luz verde à medida".
"Estamos indo muito rápido", destacou Reynders. "Teremos uma extensão da lista de crimes com tal infração penal [apreensão], caso seja possível detectar uma tentativa de burlar ou contornar as sanções", declarou.
O comissário de Justiça também comentou o possível destino dos bens apreendidos, dizendo que o dinheiro pode ir para um fundo comum para o povo ucraniano.
De acordo com comentários anteriores de Reynders, a União Europeia congelou ativos russos no valor de US$ 13,8 bilhões (R$ 74,7 bilhões) desde que Moscou iniciou sua operação militar na Ucrânia.
Ele também disse que uma "parte muito grande da soma vem de apenas cinco Estados", embora tenha se recusado a nomeá-los.
Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente da França, Emmanuel Macron, em Bruxelas, 24 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 05.07.2022
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Desde o início da operação especial russa de "desmilitarização" da Ucrânia, Bruxelas aprovou diversos pacotes de sanções contra pessoas físicas, organizações e os setores financeiro e energético da Rússia.
Ao todo, restrições pessoais em função da situação na Ucrânia foram impostas a 900 indivíduos.
Trata-se de líderes russos, incluindo todos os membros do Conselho de Segurança Nacional, políticos, representantes da mídia estatal e de ambas as câmaras do Parlamento e empresários e diretores de grandes empresas.
As medidas restritivas preveem a proibição à entrada nos territórios dos países da UE e o congelamento de ativos.
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