https://noticiabrasil.net.br/20220712/australia-exorta-eua-a-reforcarem-presenca-militar-para-evitar-falha-catastrofica-na-asia-pacifico-23574887.html
Austrália exorta EUA a reforçarem presença militar para evitar 'falha catastrófica' na Ásia-Pacífico
Austrália exorta EUA a reforçarem presença militar para evitar 'falha catastrófica' na Ásia-Pacífico
Sputnik Brasil
O ministro da Defesa australiano Richard Marles exortou, nesta segunda-feira (11), os Estados Unidos a reforçarem sua presença militar na região para evitar o... 12.07.2022, Sputnik Brasil
2022-07-12T12:08-0300
2022-07-12T12:08-0300
2022-07-12T12:08-0300
panorama internacional
indo-pacífico
ásia e oceania
austrália
aukus
china
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/1234/45/12344564_0:129:1701:1085_1920x0_80_0_0_00e6fb7f04bed43b0d84316c3dbb0d20.jpg
Sem mencionar a China, o sucessor de Peter Dutton no governo de Anthony Albanese argumentou que a região está testemunhando a maior acumulação militar desde o final da Segunda Guerra Mundial, levantando o alarme sobre o "desenvolvimento e implementação de novas armas" pelo adversário que desafiou os "limites de capacidade militar" do Ocidente.O ministro afirmou que o uso da força ou coerção para avançar nas reivindicações territoriais, "como está ocorrendo no mar do Sul da China", preocupa a Austrália, já que a China pode fazer o mesmo em qualquer lugar no Indo-Pacífico "onde as fronteiras ou a soberania são disputadas".Instando a expansão dos exercícios e da implantação operacional, o ministro australiano constatou que Camberra buscará mais cooperação em defesa com a Índia, a Coreia do Sul e as nações do Sudeste Asiático."Queremos expandir exercícios e implantações operacionais na região, aproveitando o sucesso de exercícios como Talisman Sabre, RIMPAC e Malabar", sublinhou.Por sua parte, o titular prometeu aumentar investimentos a fim de ampliar "a escala e a letalidade" para tornar as forças capazes de "guerra de alta intensidade".Descrevendo o AUKUS, o pacto trilateral lançado em setembro de 2021 pela Austrália, Reino Unido e EUA, como "divisor de águas", o ministro constatou que a cooperação entre as três nações é "mais do que simplesmente um programa de capacidade para submarinos propulsados a energia nuclear".Os EUA e seus aliados no Pacífico têm tentado atrair as nações "com visão semelhante" para uma plataforma conjunta por meses à medida que a China expande seu avanço na região. Em abril, o país assinou um pacto de segurança com Ilhas Salomão, uma nação do Pacífico que, até agora, tem tido dependência total da Austrália para suas necessidades de segurança.A administração de Albanese criticou a China por alegado comportamento econômico "coercitivo" enquanto alega estar disposta a reparar os laços diplomáticos com Pequim.As relações bilaterais foram rompidas em 2020, depois que a China impôs tarifas mais altas às exportações australianas, incluindo barreiras comerciais para cevada, vinho, frutos do mar e carvão. A ação de Pequim foi vista principalmente como uma resposta à decisão de Camberra de banir a Huawei da rede 5G da Austrália e exigir uma investigação independente sobre as origens da COVID-19.
https://noticiabrasil.net.br/20220712/bombardeiros-nucleares-b-2-spirit-dos-eua-chegam-a-australia-em-meio-a-tensoes-com-china-foto-23573445.html
https://noticiabrasil.net.br/20220611/otan-asiatica-nunca-sera-levada-a-serio-dizem-filipinas-em-meio-a-belicosidade-da-aukus-23035364.html
indo-pacífico
austrália
china
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2022
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/1234/45/12344564_40:0:1659:1214_1920x0_80_0_0_3520072680dbf68e80ecca20ba222b34.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
indo-pacífico, ásia e oceania, austrália, aukus, china
indo-pacífico, ásia e oceania, austrália, aukus, china
Austrália exorta EUA a reforçarem presença militar para evitar 'falha catastrófica' na Ásia-Pacífico
O ministro da Defesa australiano Richard Marles exortou, nesta segunda-feira (11), os Estados Unidos a reforçarem sua presença militar na região para evitar o que ele descreveu como "falha catastrófica de dissuasão".
Sem mencionar a China, o sucessor de Peter Dutton no governo de Anthony Albanese argumentou que a região está testemunhando a maior acumulação militar desde o final da Segunda Guerra Mundial, levantando o alarme sobre o "desenvolvimento e implementação de novas armas" pelo adversário que desafiou os "limites de capacidade militar" do Ocidente.
"Isso está mudando completamente as circunstâncias estratégicas do Indo-Pacífico, e acho que além disso, do mundo [...] Precisará contribuir para um equilíbrio mais eficaz do poderio militar, com o objetivo de evitar uma falha catastrófica de dissuasão", constatou Marles em um discurso no Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, com sede em Washington.
O ministro afirmou que o uso da força ou coerção para avançar nas reivindicações territoriais, "
como está ocorrendo no mar do Sul da China", preocupa a Austrália, já que a China pode fazer o mesmo
em qualquer lugar no Indo-Pacífico "onde as fronteiras ou a soberania são disputadas".
Instando a expansão dos exercícios e da implantação operacional, o ministro australiano constatou que Camberra buscará mais cooperação em defesa com a Índia, a Coreia do Sul e as nações do Sudeste Asiático.
"Queremos expandir exercícios e implantações operacionais na região, aproveitando o sucesso de exercícios como Talisman Sabre, RIMPAC e Malabar", sublinhou.
Por sua parte, o titular prometeu aumentar investimentos a fim de ampliar "a escala e a letalidade" para tornar as forças capazes de "guerra de alta intensidade".
"Isso incluirá recursos como armas de ataque de longo alcance, capacidades cibernéticas e sistemas de negação de área adaptados a uma variedade mais ampla de ameaças, incluindo a prevenção de atividades coercitivas ou de zona cinzenta escalarem para um conflito convencional", especificou Marles, que está em sua primeira visita aos EUA como ministro da Defesa.
Descrevendo o AUKUS, o pacto trilateral lançado em setembro de 2021 pela Austrália, Reino Unido e EUA, como "divisor de águas", o ministro constatou que a cooperação entre as três nações é "mais do que simplesmente um programa de capacidade para submarinos propulsados a energia nuclear".
Os EUA e seus aliados no Pacífico têm tentado atrair as nações "com visão semelhante" para uma plataforma conjunta por meses à medida que a China expande seu avanço na região. Em abril, o país assinou
um pacto de segurança com Ilhas Salomão, uma nação do Pacífico que, até agora, tem tido dependência total da Austrália para suas necessidades de segurança.
A administração de Albanese criticou a China por alegado comportamento econômico "coercitivo" enquanto alega estar disposta a reparar os laços diplomáticos com Pequim.
As relações bilaterais foram rompidas em 2020, depois que a China impôs tarifas mais altas às exportações australianas, incluindo barreiras comerciais para cevada, vinho, frutos do mar e carvão. A ação de Pequim foi vista principalmente como uma resposta à decisão de Camberra de banir a Huawei da rede 5G da Austrália e exigir uma investigação independente sobre as origens da COVID-19.