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Em meio à severa crise energética, futuro da Europa não interessa muito aos EUA, diz analista chinês

© AP Photo / Martin MeissnerTanque de gás em planta química em Oberhausen, na Alemanha, em 6 de abril de 2022
Tanque de gás em planta química em Oberhausen, na Alemanha, em 6 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 12.07.2022
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A economia europeia está passando por uma fase difícil por seguir a política de sanções dos EUA. Ao mesmo tempo, o futuro dos aliados não interessa muito a Washington, o que a União europeia já começou a entender, declarou à agência Xinhua Cui Hongjian, diretor do Instituto Europeu da Universidade de Estudos Estrangeiros de Pequim.
De acordo com o especialista, devido às sanções energéticas impostas pelo Ocidente à Rússia, a Europa está passando por uma crescente escassez de recursos energéticos e o custo do petróleo e do gás está aumentando acentuadamente.
Por sua vez, devido ao aumento dos preços, a indústria de energia exigiu extensos gastos orçamentais que desestabilizou outras áreas de financiamento, o que faz crescer a insegurança nos europeus.
Com a intensificação do conflito na Ucrânia, Washington está tentando "dar um ritmo à Europa", frisa Hongjian. Uma das manifestações desta política é o incentivo dos países europeus a adotarem inúmeros pacotes de sanções contra a Rússia.

"À medida que as restrições continuam ficando mais severas, o dano aos EUA, que dependem pouco da energia e comércio de Moscou, não é muito grande, mas para os países europeus a situação é completamente diferente, já que eles têm há muito tempo relações estreitas com a Rússia na esfera da indústria e energia", explica o acadêmico.

Ao mesmo tempo, os EUA não se preocupam com as perdas dos seus aliados, acrescentou Hongjian. "Após a quinta rodada de sanções impostas pela União Europeia, ficou claro que elas não são apenas ineficazes, mas contraproducentes.
Agora a UE está finalmente entendendo que a Europa vai perder mais do que todo mundo por seguir cegamente os EUA e o contínuo aumento do bloqueio à Rússia", observa o especialista.
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Por fim, o diretor do instituto chinês disse que se os EUA continuarem a intensificar a pressão sobre a Rússia, as contradições dentro do "chamado sistema aliado" entre eles e a Europa vão se aprofundar.
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