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EUA anunciam novas embaixadas no Pacífico em meio a disputa por influência com China, diz mídia
EUA anunciam novas embaixadas no Pacífico em meio a disputa por influência com China, diz mídia
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Os EUA anunciaram o estabelecimento de novas embaixadas no Kiribati e Tonga, em uma série de passos na região do Pacífico vistos como uma tentativa de conter a... 13.07.2022, Sputnik Brasil
2022-07-13T11:19-0300
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A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, fez o anúncio na terça-feira (12) enquanto os líderes da região se reuniam em Suva, Fiji, no Fórum das Ilhas do Pacífico.Harris deve assistir ao encontro por videoconferência a convite do primeiro-ministro fijiano, Frank Bainimarama, "no que está sendo visto como um golpe para a China, que não se espera ter recebido um privilégio similar", nas palavras do autor do artigo.Em seu discurso, a vice norte-americana anunciará um conjunto de medidas destinadas a restabelecer os EUA como parceiro significativo na região após décadas de declínio de sua influência. As medidas incluem, conforme relatos, a nomeação de um enviado presidencial especial ao Fórum das Ilhas do Pacífico, a triplicação da quantidade de dinheiro solicitada ao Congresso para o desenvolvimento econômico e resiliência dos oceanos até US$ 60 milhões (R$ 327 milhões) por ano por uma década, bem como a volta de voluntários do Corpo de Paz para Fiji, Tonga, Samoa e Vanuatu.A dra. Anna Powles, especialista em geopolítica e estudos de segurança na Universidade Massey na Nova Zelândia, aponta, segundo a matéria do The Guardian, que o anúncio continha várias expressões "pela primeira vez", como o primeiro enviado estadunidense ao fórum e a primeira estratégia nacional dos EUA para as Ilhas do Pacífico, e foi uma tentativa de Washington de se apresentar como "parceiro de escolha do Pacífico".Contudo, ela também disse que esses movimentos mostram que Washington admite que seu envolvimento na região tem sido inconsistente e pouco impactante nas últimas décadas."Os esforços dos EUA para redefinir suas relações com o Pacífico são impulsionados pelo reconhecimento de que eles estiveram ausentes de uma região com a qual têm laços profundos através dos Estados livremente associados e interesses profundos, tais como a pesca, bem como pelas preocupações estratégicas sobre o papel e a influência da China no Pacífico", opina a analista.
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EUA anunciam novas embaixadas no Pacífico em meio a disputa por influência com China, diz mídia
Os EUA anunciaram o estabelecimento de novas embaixadas no Kiribati e Tonga, em uma série de passos na região do Pacífico vistos como uma tentativa de conter a influência crescente da China na região, segundo The Guardian.
A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, fez o anúncio na terça-feira (12) enquanto os líderes da região se reuniam em Suva, Fiji, no Fórum das Ilhas do Pacífico.
Harris deve assistir ao encontro por videoconferência a convite do primeiro-ministro fijiano, Frank Bainimarama, "no que está sendo visto como
um golpe para a China, que não se espera ter recebido um privilégio similar", nas palavras do autor do artigo.
Em seu discurso, a vice norte-americana anunciará um conjunto de medidas destinadas a restabelecer os EUA como parceiro significativo na região após décadas de declínio de sua influência. As medidas incluem, conforme relatos, a nomeação de um enviado presidencial especial ao Fórum das Ilhas do Pacífico, a triplicação da quantidade de dinheiro solicitada ao Congresso para o desenvolvimento econômico e resiliência dos oceanos até US$ 60 milhões (R$ 327 milhões) por ano por uma década, bem como a volta de voluntários do Corpo de Paz para Fiji, Tonga, Samoa e Vanuatu.
"Este marco reflete o compromisso robusto e crescente dos Estados Unidos com as Ilhas do Pacífico", diz o comunicado.
A dra. Anna Powles, especialista em geopolítica e estudos de segurança na Universidade Massey na Nova Zelândia, aponta,
segundo a matéria do The Guardian, que o anúncio continha várias expressões "pela primeira vez", como o primeiro enviado estadunidense ao fórum e a primeira estratégia nacional dos EUA para as Ilhas do Pacífico, e foi uma tentativa de Washington de se apresentar como "parceiro de escolha do Pacífico".
Contudo, ela também disse que esses movimentos mostram que Washington admite que seu envolvimento na região tem sido inconsistente e pouco impactante nas últimas décadas.
"Os esforços dos EUA para redefinir suas relações com o Pacífico são impulsionados pelo reconhecimento de que eles estiveram ausentes de uma região com a qual têm laços profundos através dos Estados livremente associados e interesses profundos, tais como a pesca, bem como pelas
preocupações estratégicas sobre o papel e a influência da China no Pacífico", opina a analista.