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França se vê obrigada a tomar medidas 'drásticas' com energia antes da chegada do inverno europeu
França se vê obrigada a tomar medidas 'drásticas' com energia antes da chegada do inverno europeu
Sputnik Brasil
A França já disse que todo o fluxo do gás da Rússia para a Europa poderá ser cortada, com a ministra da Transformação Energética francesa referindo os passos... 13.07.2022, Sputnik Brasil
2022-07-13T13:32-0300
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A França tomou medidas "drásticas" para se preparar para o inverno europeu, e aumentou sua capacidade de armazenamento de gás caso o fornecimento de gás da Rússia seja interrompido, disse na quarta-feira (13) Agnès Pannier-Runache, ministra da Transformação Energética francesa."Temos um acordo sobre os fornecimentos da Noruega, concordamos com as entregas do outro lado do Atlântico. Agora estamos muito mais avançados no enchimento de nossas instalações estratégicas de armazenamento de gás do que em anos anteriores", continuou.No domingo (10) Bruno Le Maire, ministro da Economia e Finanças da França, advertiu que um corte total no fornecimento do gás da Rússia para a Europa era o cenário mais possível no em meio à crise energética, e instou o país a começar a preparar as empresas para essa eventualidade o mais rápido possível.Na semana passada, o ministro também anunciou que o preço do gás ao consumidor na França foi congelado até o final do ano, e que o aumento dos preços da eletricidade foi limitado em 4%.A empresa estatal russa Gazprom reduziu em meados de junho o bombeamento de gás através do Nord Stream em cerca de 60%. A empresa informou que só poderia transportar 67 milhões de metros cúbicos de gás no gasoduto, em comparação com os 167 milhões de metros cúbicos planejados, devido aos atrasos da empresa alemã Siemens em reparar as instalações.A Siemens não podia devolver para a estação de compressão russa de Portovaya a turbina de compressão de gás, que estava em reparo em uma fábrica canadense, por causa das sanções do Canadá contra a Rússia. Além disso, também houve falhas técnicas em motores.Os países da União Europeia tiveram que aproveitar os volumes de gás normalmente reservados para o inverno, com alguns países considerando também um retorno à produção de carvão.
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França se vê obrigada a tomar medidas 'drásticas' com energia antes da chegada do inverno europeu
A França já disse que todo o fluxo do gás da Rússia para a Europa poderá ser cortada, com a ministra da Transformação Energética francesa referindo os passos que o país europeu está tomando com isso em mente.
A França tomou medidas "drásticas" para se preparar para o inverno europeu, e aumentou sua capacidade de armazenamento de gás caso o fornecimento de gás da Rússia seja interrompido, disse na quarta-feira (13) Agnès Pannier-Runache, ministra da Transformação Energética francesa.
"Tomamos medidas drásticas para nos prepararmos para o inverno. Aumentamos o enchimento das instalações de armazenamento de gás com gás natural. Aumentaremos as reservas com entregas de gás liquefeito, que vêm de diferentes países do mundo",
explicou ela em uma entrevista à emissora francesa BFMTV.
"Temos um acordo sobre os fornecimentos da Noruega, concordamos com as entregas do outro lado do Atlântico. Agora estamos muito mais avançados no enchimento de nossas instalações estratégicas de armazenamento de gás do que em anos anteriores", continuou.
No domingo (10) Bruno Le Maire, ministro da Economia e Finanças da França, advertiu que um
corte total no fornecimento do gás da Rússia para a Europa era o cenário mais possível no em meio à crise energética, e instou o país a começar a preparar as empresas para essa eventualidade o mais rápido possível.
Na semana passada, o ministro também anunciou que o preço do gás ao consumidor na França foi congelado até o final do ano, e que o aumento dos
preços da eletricidade foi limitado em 4%.
A empresa estatal russa Gazprom reduziu em meados de junho o bombeamento de gás através do Nord Stream em cerca de 60%. A empresa informou que só poderia transportar 67 milhões de metros cúbicos de gás no gasoduto, em comparação com os 167 milhões de metros cúbicos planejados, devido aos atrasos da empresa alemã Siemens em reparar as instalações.
A Siemens não podia devolver para a estação de compressão russa de Portovaya
a turbina de compressão de gás, que estava em reparo em uma fábrica canadense,
por causa das sanções do Canadá contra a Rússia. Além disso, também houve falhas técnicas em motores.
Os países da União Europeia tiveram que aproveitar os volumes de gás normalmente reservados para o inverno, com alguns países considerando também um retorno à produção de carvão.