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Assassino de Shinzo Abe enviou carta indicando intenção de o atacar, segundo mídia
Assassino de Shinzo Abe enviou carta indicando intenção de o atacar, segundo mídia
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A agência Kyodo citou uma carta supostamente escrita por Tetsuya Yamagami, em que ele relacionava o ex-premiê do Japão às dificuldades financeiras de sua... 17.07.2022, Sputnik Brasil
2022-07-17T09:38-0300
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Tetsuya Yamagami, o homem que matou a tiro Shinzo Abe, ex-primeiro-ministro do Japão (2006-2007, 2012-2020), enviou uma carta sugerindo suas intenções a um crítico da Igreja da Unificação de Sun Myung Moon, informou no domingo (17) a agência japonesa Kyodo, citando o destinatário.A Kyodo escreve que a carta foi endereçada a um homem que dirigia um blog crítico da igreja, à qual, como o assassino acreditava, Abe estava ligado. O destinatário anônimo teria encontrado a carta na quarta-feira (13), cinco dias após o assassinato.O carimbo do correio no envelope mostra que a carta foi enviada em 7 de julho, um dia antes da morte do ex-premiê, desde a prefeitura de Okayama, onde ele fez um discurso de campanha nesse dia. Segundo a Kyodo, Yamagami quis atacar Abe lá, mas abandonou o plano por ser necessário se registrar para o evento e inserir informações pessoais.Na carta, Yamagami supostamente compartilhou seu passado e a história das doações de sua mãe à Igreja da Unificação, provenientes da venda de terras e propriedades, que arruinaram as finanças da família.Abe foi morto em 8 de julho na cidade japonesa de Nara, durante um discurso de campanha eleitoral. Yamagami se aproximou do político por trás e disparou dois tiros de uma distância de cerca de dez metros. A polícia disse que o político estava consciente imediatamente após ser ferido, mas que, durante o transporte, sua condição se tornou crítica "com parada cardíaca e pulmonar". O hospital da Universidade Médica de Nara acabou declarando a morte do antigo premiê.Em 2021 Shinzo Abe enviou uma mensagem de boas-vindas a uma organização ligada à Igreja da Unificação, o que, segundo o assassino, ligou o ex-primeiro-ministro à organização religiosa.
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Assassino de Shinzo Abe enviou carta indicando intenção de o atacar, segundo mídia
A agência Kyodo citou uma carta supostamente escrita por Tetsuya Yamagami, em que ele relacionava o ex-premiê do Japão às dificuldades financeiras de sua família.
Tetsuya Yamagami, o homem que
matou a tiro Shinzo Abe, ex-primeiro-ministro do Japão (2006-2007, 2012-2020), enviou uma carta sugerindo suas intenções a um crítico da Igreja da Unificação de Sun Myung Moon,
informou no domingo (17) a agência japonesa Kyodo, citando o destinatário.
A Kyodo escreve que a carta foi endereçada a um homem que dirigia um blog crítico da igreja, à qual, como o assassino acreditava, Abe estava ligado. O destinatário anônimo teria encontrado a carta na quarta-feira (13), cinco dias após o assassinato.
O carimbo do correio no envelope mostra que
a carta foi enviada em 7 de julho, um dia antes da morte do ex-premiê, desde a prefeitura de Okayama, onde ele fez um discurso de campanha nesse dia. Segundo a Kyodo, Yamagami quis
atacar Abe lá, mas abandonou o plano por ser necessário se registrar para o evento e inserir informações pessoais.
"Entendo que isto é deplorável, mas Abe não é o inimigo original. Ele é apenas um dos simpatizantes mais influentes da Igreja da Unificação", dizia a carta impressa, citada pela mídia.
Na carta, Yamagami supostamente compartilhou seu passado e a história das doações de sua mãe à Igreja da Unificação, provenientes da venda de terras e propriedades, que arruinaram as finanças da família.
Abe foi morto em 8 de julho na cidade japonesa de Nara, durante um discurso de campanha eleitoral. Yamagami
se aproximou do político por trás e disparou dois tiros de uma distância de cerca de dez metros.
A polícia disse que o político estava consciente imediatamente após ser ferido, mas que, durante o transporte, sua condição se tornou crítica "com parada cardíaca e pulmonar". O hospital da Universidade Médica de Nara acabou declarando a morte do antigo premiê.
Em 2021 Shinzo Abe enviou uma mensagem de boas-vindas a uma organização ligada à Igreja da Unificação, o que, segundo o assassino, ligou o ex-primeiro-ministro à organização religiosa.