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Após 2 meses da visita de Musk ao Brasil nenhuma parceria foi fechada, diz governo
Após 2 meses da visita de Musk ao Brasil nenhuma parceria foi fechada, diz governo
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Quando Musk chegou ao Brasil, Bolsonaro foi até uma cidade do interior de São Paulo para encontrá-lo, indo na contramão do protocolo de praxe, em que o... 19.07.2022, Sputnik Brasil
2022-07-19T12:45-0300
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No dia 20 de maio, em um hotel luxuoso na cidade de Porto Feliz, no interior de São Paulo, o presidente, Jair Bolsonaro (PL), encontrou com o bilionário Elon Musk em um em um evento que custou mais que custou mais de R$ 90 mil aos cofres públicos.No encontro, foram firmadas diversas parecerias entre o governo e o empresário, como projetos para levar Internet a escolas na zona rural do país e para monitorar a Amazônia. Entretanto, dois meses depois, nenhuma iniciativa saiu do papel.De acordo com o G1, a informação consta nas respostas do governo a três ofícios com questionamentos de deputados federais encaminhados ao Palácio do Planalto.Na ocasião, sem dar detalhes, como prazo e custos, Bolsonaro disse que havia o "início de um namoro" ao anunciar um possível acordo com a Starlink, companhia de sistema de satélites da SpaceX, de Musk, para monitorar a Amazônia.No entanto, a negociação é criticada porque o Brasil já tem mecanismos tecnológicos para fazer tal monitoramento. Desde 1988, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, processa os dados da floresta via satélite. De acordo com a mídia, uma análise de especialistas apontou que o problema é a falta de fiscalização de órgãos responsáveis.Em janeiro, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) concedeu à Starlink o direito de operar no Brasil satélites não-geoestacionários de baixa órbita.No evento realizado com Bolsonaro e ministros, o bilionário anunciou o programa "Conecta Amazônia", que incluiria o uso de satélites para levar Internet e monitoramento do desmatamento na região.Em nota, o ministério chefiado por Fabio Faria disse que que o encontro com Musk tratou de parcerias para projetos de conectividade na Amazônia por meio da Starlink, ressaltando que ela já possui autorização para atuar no território nacional.Segundo a pasta, a empresa se comprometeu a colocar em campo cerca de 42 mil satélites de baixa órbita, com potencial de ampliação da preservação florestal, mas ainda nada aconteceu.O ministério ainda destacou que, no encontro, "foram apresentadas ao empresário novas possibilidades de investimento no setor, dentro da região Amazônica", mas que o processo de parceria, caso seja firmado, será realizado de "forma legal e transparente, conforme prevê a Lei 8.666 [que estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos]".Procurada pela reportagem do G1, a Starlink não respondeu aos e-mails encaminhados. Pelo site, a empresa mostra que, no Brasil, o serviço é oferecido no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná e em partes do Mato Grosso do Sul, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais.
https://noticiabrasil.net.br/20220521/fab-teve-encontro-com-elon-musk-sobre-uso-da-base-de-alcantara--22734105.html
https://noticiabrasil.net.br/20220520/bolsomusk-chance-de-jair-bolsonaro-e-elon-musk-se-reunirem-hoje-no-brasil-esta-parando-a-web-22718062.html
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governo bolsonaro, starlink, elon musk, amazônia, internet, satélite
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Após 2 meses da visita de Musk ao Brasil nenhuma parceria foi fechada, diz governo
12:45 19.07.2022 (atualizado: 13:53 19.07.2022) Quando Musk chegou ao Brasil, Bolsonaro foi até uma cidade do interior de São Paulo para encontrá-lo, indo na contramão do protocolo de praxe, em que o visitante, por deferência, é quem vai até o presidente.
No
dia 20 de maio, em um hotel luxuoso na cidade de Porto Feliz, no interior de São Paulo, o presidente,
Jair Bolsonaro (PL), encontrou com o bilionário
Elon Musk em um em um evento que custou mais que custou
mais de R$ 90 mil aos cofres públicos.
No encontro, foram firmadas
diversas parecerias entre o governo e o empresário, como projetos para
levar Internet a escolas na zona rural do país e para monitorar a Amazônia. Entretanto, dois meses depois, nenhuma iniciativa saiu do papel.
De
acordo com o G1, a i
nformação consta nas respostas do governo a três ofícios com questionamentos de deputados federais encaminhados ao Palácio do Planalto.
À mídia, o Ministério das Comunicações disse que, se algum acordo vier a ser firmado, será de "forma legal e transparente", seguindo a legislação sobre licitações e contratos administrativos.
Na ocasião, sem dar detalhes, como prazo e custos, Bolsonaro disse que havia o "início de um namoro" ao anunciar um possível acordo com a Starlink, companhia de sistema de satélites da
SpaceX, de Musk, para monitorar a Amazônia.
No entanto, a negociação é criticada porque o Brasil já tem mecanismos tecnológicos para fazer tal monitoramento. Desde 1988, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, processa os dados da floresta via satélite. De acordo com a mídia, uma análise de especialistas apontou que o problema é a falta de fiscalização de órgãos responsáveis.
Em janeiro, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) concedeu à Starlink o direito de operar no Brasil satélites não-geoestacionários de baixa órbita.
No evento realizado com Bolsonaro e ministros, o bilionário anunciou o programa "
Conecta Amazônia", que incluiria o uso de satélites para levar Internet e monitoramento do desmatamento na região.
Em nota, o ministério chefiado por
Fabio Faria disse que que o encontro com Musk tratou de parcerias para projetos de conectividade na Amazônia
por meio da Starlink, ressaltando que ela já possui autorização para atuar no território nacional.
Segundo a pasta, a empresa se comprometeu a colocar em campo cerca de 42 mil satélites de baixa órbita, com potencial de ampliação da preservação florestal, mas ainda nada aconteceu.
O ministério ainda destacou que, no encontro, "foram apresentadas ao empresário novas possibilidades de investimento no setor, dentro da região Amazônica", mas que o processo de parceria, caso seja firmado, será realizado de "forma legal e transparente, conforme prevê a Lei 8.666 [que estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos]".
Procurada pela reportagem do G1, a Starlink não respondeu aos e-mails encaminhados. Pelo
site, a empresa mostra que, no Brasil, o serviço é oferecido no
Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná e em partes do Mato Grosso do Sul, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais.