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Parlamento Europeu diz que UE quer bons laços com Pequim, mas vai continuar apoiando Taiwan
Parlamento Europeu diz que UE quer bons laços com Pequim, mas vai continuar apoiando Taiwan
Sputnik Brasil
O status quo não pode ser alterado contra a vontade do povo taiwanês, diz a vice-presidente do Parlamento Europeu, Nicola Beer, em Taipé. 21.07.2022, Sputnik Brasil
2022-07-21T15:12-0300
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A União Europeia (UE) espera manter boas relações com Pequim, mas isso não vai impedir seu apoio a Taiwan, disse a parlamentar da UE, Nicola Beer, ao encerrar uma visita de três dias à ilha, nesta quinta-feira (21).Segundo o South China Morning Post, a vice-presidente também disse que é necessário que a Europa não ceda às exigências de Pequim quando se trata de proteger a paz e a estabilidade dos outros.Beer disse que a Europa defendeu Taiwan porque seria muita ingenuidade confiar em Pequim para manter sua promessa, como por exemplo, no caso de Hong Kong, em que a China prometeu respeitar um sistema especial com base na democracia e de acordo com a parlamentar, não o fez.Descrevendo sua viagem como um forte sinal das preocupações da Europa com Taiwan, Beer disse que foi no momento certo, já que a união procura combater as tentativas de Pequim de isolar a ilha internacionalmente, e garantiu que "proteger o status quo, que não pode ser alterado contra a vontade do povo taiwanês", é parte dos objetivos da UE.A parlamentar citou ainda o conflito na Ucrânia como exemplo do que poderia acontecer em Taiwan, afirmando que "todo mundo está ciente de que regimes autoritários não respeitam a ordem internacional baseada em regras".Além das duras críticas à China, Beer disse que a comunidade internacional deveria apoiar Taiwan na adesão a grupos globais como a Organização Mundial da Saúde (OMS), contrariando em muito a orientação de Pequim que trata a questão de Taiwan como um assunto interno, e repetidas vezes já pediu aos atores internacionais que cortassem laços oficiais diplomáticos com a ilha.A visita de Beer é a mais recente de uma série de movimentos cada vez mais ativos de políticos europeus e americanos para combater Pequim e sua influência global.
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Parlamento Europeu diz que UE quer bons laços com Pequim, mas vai continuar apoiando Taiwan
O status quo não pode ser alterado contra a vontade do povo taiwanês, diz a vice-presidente do Parlamento Europeu, Nicola Beer, em Taipé.
A União Europeia (UE) espera
manter boas relações com Pequim, mas isso não vai impedir seu
apoio a Taiwan, disse a parlamentar da UE, Nicola Beer, ao encerrar uma visita de três dias à ilha, nesta quinta-feira (21).
Segundo o South China Morning Post, a vice-presidente também disse que é necessário que a Europa
não ceda às exigências de Pequim quando se trata de proteger a paz e a estabilidade dos outros.
"A UE quer continuar a ter boas relações com a China, mas isso não nos impede de falar [claramente]", disse ela, referindo-se à liberdade e democracia, a paz e estabilidade para outros, incluindo Taiwan e Lituânia.
Beer disse que a Europa
defendeu Taiwan porque seria muita ingenuidade
confiar em Pequim para manter sua promessa, como por exemplo, no caso de Hong Kong, em que a China prometeu respeitar um sistema especial com base na democracia e de acordo com a parlamentar, não o fez.
"[A promessa] não foi cumprida, e por isso temos que tirar nossa lição de não ser ingênuos no caso de Taiwan. E esta é a razão pela qual deixamos claro que defendemos a liberdade e a democracia em Taiwan", disse ela acrescentando que essa também é "uma das razões pelas quais o Parlamento Europeu é muito franco sobre esse assunto".
Descrevendo sua viagem como um forte sinal das preocupações da Europa com Taiwan, Beer disse que foi no momento certo, já que a união procura combater as tentativas de Pequim de isolar a ilha internacionalmente, e garantiu que "proteger o status quo, que não pode ser alterado contra a vontade do povo taiwanês", é parte dos objetivos da UE.
A parlamentar citou ainda o
conflito na Ucrânia como exemplo do que
poderia acontecer em Taiwan, afirmando que "todo mundo está ciente de que regimes autoritários não respeitam a ordem internacional baseada em regras".
Além das duras críticas à China, Beer disse que a comunidade internacional deveria
apoiar Taiwan na adesão a grupos globais como a Organização Mundial da Saúde (OMS), contrariando em muito a
orientação de Pequim que trata a questão de Taiwan como um assunto interno, e repetidas vezes já pediu aos atores internacionais que
cortassem laços oficiais diplomáticos com a ilha.
A visita de Beer é a mais recente de uma série de movimentos
cada vez mais ativos de políticos europeus e americanos para
combater Pequim e sua influência global.