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Infraestrutura da OTAN já está presente na Moldávia, dizem autoridades da Transnístria
Infraestrutura da OTAN já está presente na Moldávia, dizem autoridades da Transnístria
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A infraestrutura da Aliança Atlântica já está de fato presente na Moldávia, afirmou à Sputnik o ministro das Relações Exteriores da República Moldava... 22.07.2022, Sputnik Brasil
2022-07-22T11:32-0300
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Anteriormente, Ignatiev recomendou pensar seriamente sobre como prevenir a presença da OTAN na Transnístria, em especial, no aeroporto de Tiraspol, já que neste caso o tempo de voo de aviões do bloco militar até a Crimeia reduziria.Segundo Ignatiev, a Transnístria pode influenciar para que a instalação de bases da OTAN na região não perca o controle."Se aparecerem tentativas de desmontar a operação de manutenção da paz, isso vai implicar, além da pressão adicional sobre a Transnístria, os bloqueios bancário, econômico e medicinal", salientou o ministro. O chefe da diplomacia da Transnístria também não evitou comentar a possibilidade da Moldávia de se juntar à União Europeia.A Transnístria, com 60% da população sendo representados por russos e ucranianos, defendia a saída da Moldávia mesmo antes da desintegração da União Soviética, temendo que, em meio ao agravamento dos sentimentos nacionalistas, a Moldávia pudesse se juntar à Romênia. Em 1992, após a tentativa fracassada das autoridades moldavas de resolver o problema, a Transnístria passou a ser território que Chisinau de fato não controla.A paz na zona de conflito na Transnístria é mantida pelas forças conjuntas de manutenção da paz, compostas por 402 militares russos, 492 transdniestrianos e 355 moldavos, com a participação de 10 observadores militares ucranianos.
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Infraestrutura da OTAN já está presente na Moldávia, dizem autoridades da Transnístria
A infraestrutura da Aliança Atlântica já está de fato presente na Moldávia, afirmou à Sputnik o ministro das Relações Exteriores da República Moldava Transdniestriana, Vitaly Ignatiev.
Anteriormente, Ignatiev recomendou pensar seriamente sobre como prevenir a presença da OTAN na Transnístria, em especial, no aeroporto de Tiraspol, já que neste caso o tempo de voo de aviões do bloco militar até a Crimeia reduziria.
"A infraestrutura da OTAN já está de fato presente na Moldávia. Há três centros da OTAN na Moldávia, o Exército moldavo é construído pelos padrões da aliança. Não queríamos que a infraestrutura militar, que foi criada durante o tempo de guerra, agora se tornasse parte da infraestrutura da OTAN. […] Não disse que eles planejam se instalar amanhã lá [na Moldávia], mas que é inaceitável que se instalem lá em geral", especificou o chefe da diplomacia da Transnístria.
Segundo Ignatiev, a Transnístria pode influenciar para que a instalação de bases da OTAN na região não perca o controle.
"Com certeza, queremos ver o nosso presente, futuro e passado ligados à Rússia, mas contamos com o poder de ser capazes de fazer com que a situação não perca o controle", afirmou o ministro, ao responder à pergunta se a Transnístria solicitaria ajuda da Rússia em caso de descontrole.
"Se aparecerem tentativas de desmontar
a operação de manutenção da paz, isso vai implicar, além da pressão adicional sobre a Transnístria, os bloqueios bancário, econômico e medicinal", salientou o ministro.
"Estamos em uma situação extremamente difícil. Não podemos permitir que, em certo momento, caso seja destruído o mecanismo de manutenção da paz e a Moldávia se retire [do acordo], não consigamos defender a operação. Sem dúvida, [neste caso] o próximo ataque seria lançado contra a Transnístria."
O chefe da diplomacia da Transnístria também não evitou comentar a possibilidade da Moldávia de se juntar à União Europeia.
"Ao ter recebido o status de país candidato à União Europeia, a Moldávia, assim, atravessou uma linha crítica. Com tal passo, a Moldávia pôs fim ao processo de construção das relações políticas no âmbito dos chamados espaços comuns, por esta decisão ter sido tomada unilateralmente pelas autoridades moldavas, não de forma coletiva. Além disso, ninguém pode se expressar por nós", afirmou Ignatiev em uma coletiva de imprensa, organizada por ocasião dos 30 anos da operação russa de manutenção da paz na Transnístria.
A Transnístria, com 60% da população sendo representados por russos e ucranianos, defendia a saída da Moldávia mesmo antes da desintegração da União Soviética, temendo que, em meio ao agravamento dos sentimentos nacionalistas, a Moldávia pudesse se juntar à Romênia. Em 1992, após a tentativa fracassada das autoridades moldavas de resolver o problema, a Transnístria passou a ser território que Chisinau de fato não controla.
A paz na zona de conflito na Transnístria é mantida pelas forças conjuntas de manutenção da paz, compostas por 402 militares russos, 492 transdniestrianos e 355 moldavos, com a participação de 10 observadores militares ucranianos.