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Paris: Macron acredita que retorno ao acordo nuclear com Irã é possível
Paris: Macron acredita que retorno ao acordo nuclear com Irã é possível
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O presidente francês Emmanuel Macron conversou por telefone com seu colega iraniano Ebrahim Raisi, expressando confiança de que um retorno ao acordo nuclear... 24.07.2022, Sputnik Brasil
2022-07-24T10:38-0300
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Macron e Raisi conversaram por telefone no sábado (23) e discutiram o conflito na Ucrânia, energia e segurança alimentar, bem como o acordo nuclear com o Irã, disse o Palácio do Eliseu em comunicado. Macron expressou desapontamento com a falta de progresso nas negociações de Viena, que pararam na primavera passada – no Hemisfério Norte – e insistiu na necessidade de fazer uma escolha clara para concluir um acordo e retornar à implementação dos compromissos nucleares do Irã. Os dois chefes de Estado também discutiram a situação regional e os esforços para aliviar as tensões. Em 2015, o Irã assinou o Plano Abrangente de Ação Conjunta (JCPOA, também conhecido como acordo nuclear iraniano) com o grupo de países P5+1 (Estados Unidos, China, França, Rússia e Reino Unido, mais a Alemanha) e a União Europeia (UE). Ele exigia que o Irã reduzisse seu programa nuclear e reduzisse severamente suas reservas de urânio em troca de alívio das sanções, incluindo o levantamento do embargo de armas cinco anos após a adoção do acordo. Em 2018, os EUA abandonaram sua posição conciliatória sobre o Irã, retirando-se do JCPOA e implementando políticas duras contra Teerã, levando o Irã a abandonar amplamente suas obrigações sob o acordo. Em abril de 2021, as partes do acordo, juntamente com os Estados Unidos, iniciaram negociações para restabelecer o acordo nuclear, trabalhando em Viena. No entanto, o chefe de política externa da UE, Josep Borrell, anunciou em março uma pausa nas negociações de Viena "devido a fatores externos".
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Paris: Macron acredita que retorno ao acordo nuclear com Irã é possível
O presidente francês Emmanuel Macron conversou por telefone com seu colega iraniano Ebrahim Raisi, expressando confiança de que um retorno ao acordo nuclear com o Irã ainda é possível, informa o Palácio do Eliseu.
Macron e Raisi conversaram por telefone no sábado (23) e discutiram o
conflito na Ucrânia, energia e segurança alimentar, bem como o
acordo nuclear com o Irã, disse o Palácio do Eliseu em comunicado.
"No que diz respeito ao acordo nuclear de 2015, o presidente da República reiterou sua convicção de que ainda é possível uma solução visando retornar à sua plena implementação, mas que isso deve ser feito sem demora", disse o Palácio do Eliseu neste sábado.
Macron expressou desapontamento com a
falta de progresso nas negociações de Viena, que pararam na primavera passada – no Hemisfério Norte – e insistiu na necessidade de fazer uma escolha clara para concluir um acordo e retornar à implementação dos compromissos nucleares do Irã.
Os dois chefes de Estado também discutiram a situação regional e os esforços para aliviar as tensões.
"Finalmente, o presidente da República reiterou sua profunda preocupação com a situação de quatro cidadãos franceses detidos arbitrariamente no Irã. Ele pediu sua liberação imediata", disse o Palácio do Eliseu.
Em 2015, o Irã assinou o Plano Abrangente de Ação Conjunta (JCPOA, também conhecido como acordo nuclear iraniano) com o grupo de países P5+1 (Estados Unidos, China, França, Rússia e Reino Unido, mais a Alemanha) e a União Europeia (UE). Ele exigia que o Irã
reduzisse seu programa nuclear e
reduzisse severamente suas reservas de urânio em troca de alívio das sanções, incluindo o levantamento do embargo de armas cinco anos após a adoção do acordo. Em 2018, os EUA abandonaram sua posição conciliatória sobre o Irã, retirando-se do JCPOA e implementando políticas duras contra Teerã, levando o Irã a abandonar amplamente suas obrigações sob o acordo.
Em abril de 2021, as partes do acordo, juntamente com os Estados Unidos,
iniciaram negociações para restabelecer o acordo nuclear, trabalhando em Viena. No entanto, o chefe de política externa da UE, Josep Borrell, anunciou em março uma
pausa nas negociações de Viena "devido a fatores externos".