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Ex-premiê australiano critica visita de Pelosi a Taiwan e alerta sobre 'consequências catastróficas'
Ex-premiê australiano critica visita de Pelosi a Taiwan e alerta sobre 'consequências catastróficas'
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Ex-primeiro-ministro australiano Paul Keating criticou a presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, por ter planejado liderar a delegação... 25.07.2022, Sputnik Brasil
2022-07-25T12:12-0300
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A visita de Nancy Pelosi a Taiwan, prevista para o mês que vem, pode ser a viagem da mais alta delegação norte-americana à ilha autogovernada ao longo dos últimos 25 anos.No âmbito da política de Uma Só China, Pequim se manifesta contra quaisquer formas de contatos oficiais entre Taiwan e governos estrangeiros, tendo avisado os EUA que tomaria "medidas resolutas" caso a visita de Pelosi seja realizada.Em uma declaração publicada por Keating, que é também ex-líder do Partido Trabalhista australiano, Pelosi é chamada de "terceira personalidade mais importante" na política norte-americana. Além disso, salienta-se que Pelosi, segundo a mídia australiana, persiste em realizar a visita, apesar dos conselhos contrários dos funcionários da administração Biden.O ex-líder australiano lembrou que Washington e os seus parceiros regionais, tais como Camberra, ao longo de muitos anos que têm optado pela "única opção viável disponível nas relações através do estreito", que prevê que Pequim e Taipé "giram a situação" por meios pacíficos.Embora Pelosi ainda não tenha confirmado a visita oficialmente (pela primeira vez a visita foi anunciada pelo Financial Times), na semana passada a política norte-americana afirmou que "para nós é importante demonstrar apoio a Taiwan".As críticas firmes de Keating foram publicadas também em resposta às preocupações de Joe Biden sobre a visita de Pelosi, que ele tinha pronunciado há alguns dias. "Os militares não acreditam que seja uma boa ideia neste momento", afirmou Biden aos jornalistas na semana passada.O Ministério das Relações Exteriores chinês tem declarado várias vezes, ao longo da última semana, que a viagem de Pelosi, caso seja realizada, vai acarretar "um sério impacto negativo sobre a base política das relações entre os Estados Unidos e a China", enviando "uma mensagem absolutamente incorreta às forças separatistas [que se manifestam] a favor da independência de Taiwan".Pequim também reiterou na semana passada a sua rejeição à Lei sobre as Relações com Taiwan, que, de acordo com Washington, determina sua política de Uma Só China, além dos três comunicados conjuntos já existentes e seis garantias oficiais.
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Ex-premiê australiano critica visita de Pelosi a Taiwan e alerta sobre 'consequências catastróficas'
Ex-primeiro-ministro australiano Paul Keating criticou a presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, por ter planejado liderar a delegação norte-americana durante a visita a Taiwan no próximo mês, avisando que tal passo pode acarretar "consequências catastróficas" para a segurança na região e em todo o mundo.
A visita de Nancy Pelosi a Taiwan, prevista para o mês que vem, pode ser a viagem da mais alta delegação norte-americana à ilha autogovernada ao longo dos últimos 25 anos.
No âmbito da política de Uma Só China, Pequim se manifesta contra quaisquer formas de contatos oficiais entre Taiwan e governos estrangeiros, tendo avisado os EUA que tomaria "medidas resolutas" caso a visita de Pelosi seja realizada.
Em uma declaração
publicada por Keating, que é também ex-líder do Partido Trabalhista australiano, Pelosi é chamada de
"terceira personalidade mais importante" na política norte-americana. Além disso, salienta-se que Pelosi, segundo a mídia australiana, persiste em realizar a visita, apesar dos conselhos contrários dos funcionários da administração Biden.
"Ao longo do espectro político inteiro, não há nenhum observador das relações entre a China [continental] e Taiwan que duvide que tal visita da presidente do Congresso norte-americano possa se transformar em combates militares", destacou Keating.
O ex-líder australiano lembrou que Washington e os seus parceiros regionais, tais como Camberra, ao longo de muitos anos que têm optado pela "única opção viável disponível nas relações através do estreito", que prevê que Pequim e Taipé "giram a situação"
por meios pacíficos.
"A visita de Pelosi ameaça destruir tudo o que havia antes", diz a declaração.
Embora Pelosi ainda não tenha confirmado a visita oficialmente (pela primeira vez a visita foi anunciada pelo Financial Times), na semana passada a política norte-americana afirmou que "para nós é importante demonstrar apoio a Taiwan".
As críticas firmes de Keating foram publicadas também em resposta às preocupações de Joe Biden sobre a visita de Pelosi, que ele tinha pronunciado há alguns dias. "Os militares não acreditam que seja uma boa ideia neste momento", afirmou Biden aos jornalistas na semana passada.
O Ministério das Relações Exteriores chinês tem declarado várias vezes, ao longo da última semana, que a viagem de Pelosi, caso seja realizada, vai acarretar "um sério impacto negativo sobre a base política das relações entre os Estados Unidos e a China", enviando "uma mensagem absolutamente incorreta às forças separatistas [que se manifestam] a favor da independência de Taiwan".
Pequim também reiterou na semana passada a sua rejeição à
Lei sobre as Relações com Taiwan, que, de acordo com Washington, determina sua política de
Uma Só China, além dos três comunicados conjuntos já existentes e seis garantias oficiais.
"A chamada 'Lei sobre as Relações com Taiwan' é uma legislação interna adotada pelos Estados Unidos unilateralmente [...] A China nunca reconheceu essa lei e sempre a rejeitou", disse na semana passada o representante oficial da diplomacia chinesa, Zhao Lijian.