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Expansão militar dos EUA na Ásia-Pacífico busca fazer frente à união da Rússia-China, diz acadêmico
Expansão militar dos EUA na Ásia-Pacífico busca fazer frente à união da Rússia-China, diz acadêmico
Sputnik Brasil
A Guarda Nacional dos EUA está considerando intensificar seus programas de treinamento com os países da região Ásia-Pacífico a fim de impulsionar a presença... 29.07.2022, Sputnik Brasil
2022-07-29T06:15-0300
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"Isso tem uma enorme e urgente relevância para a política dos EUA em relação à China, uma vez que ultimamente ela se tornou muito mais dura e mais conflituosa", afirma Dmitry Suslov, vice-diretor do Centro russo de Estudos Europeus e Internacionais da Escola Superior de Economia - Universidade HSE. De acordo com a Associated Press, nos últimos meses os líderes dos EUA têm intensificado os contatos na região de Ásia-Pacífico, incluindo visitas de representantes americanos de alto perfil tais como o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, e do secretário de Estado, Antony Blinken. Washington está ostensivamente provocando a China e abertamente "consolidando, fortalecendo e reunindo a coalizão anti-China naquela região", destaca o acadêmico. "Os Estados Unidos se envolveram em confronto com a Rússia e a China ao mesmo tempo", diz Suslov. "Mas, por outro lado, os EUA têm enfatizado consistentemente a parceria Rússia-China como sendo um desafio global comum. Isto é claramente visível no novo conceito estratégico da OTAN, que foi adotado muito recentemente na cúpula de Madri. [O conceito] diz que os principais desafios globais para a ordem mundial americana são não só a Rússia e a China separadamente, mas também a parceria Rússia-China. É esta a tese que ajuda os EUA a consolidar seus aliados europeus e asiáticos em um bloco coerente", concluiu o especialista.
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Expansão militar dos EUA na Ásia-Pacífico busca fazer frente à união da Rússia-China, diz acadêmico
A Guarda Nacional dos EUA está considerando intensificar seus programas de treinamento com os países da região Ásia-Pacífico a fim de impulsionar a presença militar americana nesta área, disse o general Daniel Robert Hokanson, chefe da Guarda Nacional, ao portal Defense One.
"Isso tem uma enorme e urgente relevância para a
política dos EUA em relação à China, uma vez que ultimamente ela se tornou muito mais dura e mais conflituosa", afirma Dmitry Suslov, vice-diretor do Centro russo de Estudos Europeus e Internacionais da Escola Superior de Economia - Universidade HSE.
"Desde a escalada da crise ucraniana, os EUA intensificaram significativamente a sua abordagem de confronto em relação à China, não reduziram, pelo contrário, aumentaram. Os EUA não fazem segredo de que consideram a China um adversário estratégico, um país que pode minar a primazia global americana, destruir o modelo de ordem internacional que beneficia os EUA e tem os americanos em seu centro", acrescentou especialista russo.
De acordo com a Associated Press, nos últimos meses os líderes dos EUA têm intensificado os contatos na região de Ásia-Pacífico, incluindo visitas de representantes americanos de alto perfil tais como o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, e do secretário de Estado, Antony Blinken.
"Os EUA acreditam que a operação militar especial da Rússia na Ucrânia pode abrir um precedente para um comportamento semelhante por parte da China, e a China também poderia recorrer a soluções militares para resolver seus problemas de segurança nacional, em particular, Taiwan", frisa Suslov.
Washington está ostensivamente provocando a China e abertamente "consolidando, fortalecendo e
reunindo a coalizão anti-China naquela região", destaca o acadêmico.
"Os Estados Unidos se envolveram em confronto com a Rússia e a China ao mesmo tempo", diz Suslov.
"Mas, por outro lado, os EUA têm enfatizado consistentemente a parceria Rússia-China como sendo um desafio global comum. Isto é claramente visível no novo conceito estratégico da OTAN, que foi adotado muito recentemente na cúpula de Madri. [O conceito] diz que os principais desafios globais para a ordem mundial americana são não só a Rússia e a China separadamente, mas também a parceria Rússia-China. É esta a tese que ajuda os EUA a consolidar seus aliados europeus e asiáticos em um bloco coerente", concluiu o especialista.